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Chiquita desiste de fusão e conversa com Cutrale e Safra

Grupo bananeiro iniciará negociações com os grupos brasileiros Cutrale e Safra, que na véspera apresentaram uma nova oferta de compra

Chiquita Brands: produtora de bananas americana anunciou de desistiu da fusão com a Fyffes (David Paul Morris/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 13h10.

Nova York - A produtora americana de bananas Chiquita Brands International anunciou nesta sexta-feira que desistiu da fusão com a importadora e distribuidora irlandesa de frutas exóticas Fyffes, depois uma votação negativa de seus acionistas durante uma assembleia geral extraordiária.

O grupo bananeiro, em consequência, iniciará negociações com os grupos brasileiros Cutrale e Safra , que na véspera apresentaram uma nova oferta de compra.

A Cutrale e o Safra, dos milionários José Luís Cutrale e Joseph Safra, propuseram 14,50 dólares em dinheiro por cada ação da Chiquita, em um valor total de 680,9 milhões de dólares, segundo um comunicado conjunto.

Nesse preço, o bônus fica em torno de 14% em relação ao fechamento de quarta-feira.

A Cutrale e o Safra indicaram que a oferta está de pé até 26 de outubro, respondendo às criticas da Chiquita, de que a oferta anterior não seria válida após a data de sua assembleia geral.

Sob pressão da Cutrale e do Safra, a Chiquita e a Fyffes tiveram que alterar no final de setembro seu projeto de fusão que dará origem à maior comercializadora de bananas, com uma fatia de 18,7% do mercado mundial.

Os acionistas da Chiquita terão 59,6% do capital da nova sociedade, em vez de 50,7% do projeto inicial apresentado em março.

Na época, a Chiquita foi avaliada em 526 milhões de dólares, mas o grupo também deve ser beneficiado por uma redução fiscal com a transferência de sua sede central para a Irlanda.

Com a fusão vetada nesta sexta, a Chiquita terá de indenizar a Fyffes, segundo o acordo entre os dois grupos.

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O grupo bananeiro, em consequência, iniciará negociações com os grupos brasileiros Cutrale e Safra , que na véspera apresentaram uma nova oferta de compra.

A Cutrale e o Safra, dos milionários José Luís Cutrale e Joseph Safra, propuseram 14,50 dólares em dinheiro por cada ação da Chiquita, em um valor total de 680,9 milhões de dólares, segundo um comunicado conjunto.

Nesse preço, o bônus fica em torno de 14% em relação ao fechamento de quarta-feira.

A Cutrale e o Safra indicaram que a oferta está de pé até 26 de outubro, respondendo às criticas da Chiquita, de que a oferta anterior não seria válida após a data de sua assembleia geral.

Sob pressão da Cutrale e do Safra, a Chiquita e a Fyffes tiveram que alterar no final de setembro seu projeto de fusão que dará origem à maior comercializadora de bananas, com uma fatia de 18,7% do mercado mundial.

Os acionistas da Chiquita terão 59,6% do capital da nova sociedade, em vez de 50,7% do projeto inicial apresentado em março.

Na época, a Chiquita foi avaliada em 526 milhões de dólares, mas o grupo também deve ser beneficiado por uma redução fiscal com a transferência de sua sede central para a Irlanda.

Com a fusão vetada nesta sexta, a Chiquita terá de indenizar a Fyffes, segundo o acordo entre os dois grupos.

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