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Chevron indica geólogo da casa para chefiar operações no Brasil

Mariano Vela foi nomeado presidente das operações da empresa no Brasil após transferência de ex-presidente La Rosa para a Venezuela

Chevron: empresa, que teve uma receita global de 135 bilhões de dólares em 2017, tem aumentado sua presença no Brasil (Justin Sullivan/Getty Images)

Chevron: empresa, que teve uma receita global de 135 bilhões de dólares em 2017, tem aumentado sua presença no Brasil (Justin Sullivan/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2018 às 20h39.

Rio de Janeiro - A Chevron nomeou Mariano Vela, um geologista com 20 anos de experiência na gigante norte-americana, como presidente das operações da empresa no Brasil, disse a companhia à Reuters nesta quinta-feira, na medida em que se expande no maior produtor da América Latina.

Uma carta vista pela Reuters nesta quinta-feira e assinada pelo ex-presidente no Brasil, Javier La Rosa, de 19 junho, diz que Vela iria assumir o cargo no Brasil no início de julho. Em declaração enviada por email, a Chevron confirmou a indicação de Vela.

A Chevron, que teve uma receita global de 135 bilhões de dólares em 2017, tem aumentado sua presença no Brasil. Em um consórcio com a Petrobras e a anglo-holandesa Shell, a norte-americana conquistou seu primeiro bloco no cobiçado pré-sal brasileiro mês passado.

As maiores petroleira do mundo gastaram bilhões nos últimos meses em meio a alta dos preços da commodity e reservas reduzidas para garantir acesso à promissora área, onde bilhões de barris de óleo estão presos embaixo de uma espessa camada de sal no solo do oceano.

Vela entrou na Chevron em 1998 e estudou geologia na Argentina e nos Estados Unidos, disse a empresa.

La Rosa foi transferido para a Venezuela como presidente do país em junho, depois de dois anos no Brasil, após a detenção de meses de dois executivos da Chevron na Venezuela.

La Rosa escreveu na carta, endereçada para uma pessoa de fora da empresa, que preferiu não ser identificada, que seu mandato marca "um período de importante reestruturação e crescimento do nosso setor."

"Estamos muito entusiasmados com os cinco novos blocos que acabamos de adquirir nas últimas duas rodadas de licitação da ANP em 2018", ele afirmou.

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