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Chevron diz que não abandonará o Brasil e reativará projetos

A Justiça determinou a suspensão das atividades da empresa no país após um vazamento de petróleo

Barcos com barreiras de contenção ajudam no controle da mancha de óleo no campo de Frade: a Chevron não deve mudar sua estratégia (Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2012 às 08h59.

Leiteria - A companhia petrolífera americana Chevron não abandonará o Brasil e trabalhará para reativar seus projetos no país, onde a Justiça determinou a suspensão de suas atividades após um vazamento de petróleo, revelou nesta quarta-feira Don Stelling, presidente para a América Latina do grupo.

O executivo, que participou do II Congresso Integral de Hidrocarbonetos que acontece na cidade venezuelana de Leiteria, assegurou que a empresa tem três projetos no Brasil.

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Assinalou que a Chevron não deve mudar sua estratégia e que continuará com ela, ao mesmo tempo em que confirmou que trabalharão para reativar "projeto a projeto".

No último dia 1º de agosto, o Tribunal Federal do Rio de Janeiro deu um prazo de 30 dias para que a Chevron e a perfuradora Transocean suspendam suas atividades de extração e transporte de petróleo no Brasil por causa de um vazamento ocorrido em novembro do ano passado em uma concessão explorada por ambas no litoral do estado.

A Chevron selou e abandonou o poço acidentado em novembro, mas continuou operando até março, data na qual anunciou a suspensão "voluntária" de todas suas atividades na região depois que ocorresse um novo vazamento de pequenas dimensões no mesmo local.

O acidente da Chevron foi o responsável por 96% do petróleo vertido ao mar no país em 2011, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Com a nova decisão da Justiça, a Chevron e a Transocean terão que pagar uma multa diária de R$ 500 milhões no caso de descumprirem a decisão.

Após conhecer a sentença, a Chevron anunciou que apelará, enquanto a Transocean evitou comentar o assunto.

Em meados de agosto, o diretor de Prospecção e Produção da Petrobras, José Formigli, anunciou que a estatal usará seu departamento jurídico para ajudar a Chevron e a Transocean.

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