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Chesf quer iniciar subestação atrasada para eólicas nesta 6ª

Sistema permitirá a conexão de cerca de 294 megawatts de usinas da Renova Energia ao sistema elétrico nacional

Energia eólica: subestação Igaporã II deveria ter entrado em operação há mais de dois anos (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 16h37.

São Paulo - A Chesf , empresa de energia do grupo Eletrobras , pretende colocar em operação nesta sexta-feira o sistema de transmissão que permitirá a conexão de cerca de 294 megawatts (MW) de usinas eólicas da Renova Energia na Bahia ao sistema elétrico nacional, informou a assessoria de imprensa da empresa.

A subestação Igaporã II, que deveria ter entrado em operação há mais de dois anos, tem até o fim deste mês para entrar em operação, segundo a previsão mais recente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Renova Energia, empresa que detém 14 parques eólicos que já estão prontos desde julho de 2012 e que precisam da transmissão da Chesf para gerar energia para o sistema elétrico nacional, informou que está pronta para iniciar operação dos parques assim que receber a autorização.

O presidente da Renova, Mathias Becker, explicou que uma vez que o sistema da Chesf esteja pronto e a Renova for autorizada, a empresa terá até 30 dias para que todos os parques estejam operando.

"Nossa expectativa é que uma vez que seja dado o ok do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) com relação à entrada em operação do sistema da Chesf, a gente vai contar 30 dias para colocar todas as máquinas em operação", disse à Reuters.

A Renova colocará os parques em operação, máquina por máquina, até que as 184 turbinas estejam gerando energia para o sistema ao final desses 30 dias.

Os parques compõem o Complexo Eólico Alto Sertão I, no sudoeste da Bahia, nos municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã, e contaram com investimentos de 1,2 bilhão de reais. As eólicas venderam energia no leilão de energia de reserva de 2009.

São Paulo - Ela se expandiu à velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no Brasil . Até 2018, a participação da energia eólica na matriz energética brasileira vai saltar dos atuais 3% para 8%. Segundo o último boletim sobre o setor, divulgado esta semana pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), em seis anos, a capacidade instalada dessa fonte no país vai aumentar quase 300%. Levando em conta os parque que estão em construção e a energia já contratada, vamos saltar dos atuais 3.445,3 megawatts (MW) para 13.487,3 MW, energia suficiente para abastecer mais de 20 milhões de casas no pais. Por sinal, 2013 foi um ano recorde, com 4,7 gigawatts (GW) de potência contratada, 142% a mais do que a meta esperada de 2GW. Dezembro terminou com um acréscimo de 10MW na capacidade instalada em relação ao mês anterior, passando para 3,46GW, distribuídos em 142 parques eólicos. Veja, a seguir, os estados que lideram a corrida pela eólica no país.
  • 2. Rio Grande do Norte

    2 /13(Divulgação/New Energy Options Geração de Energia)

  • Veja também

    Capacidade instalada: 1.339,2 MW Nº total de parques: 46 Parques em construção: 88 *Potência total até 2018: 3.654,2 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 3. Ceará

    3 /13(Gentil Barreira/EXAME.com)

  • Capacidade instalada: 661,0 MW Nº total de parques: 22 Parques em construção: 70 *Potência total até 2018: 2.325,7 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 4. Bahia

    4 /13(Renova Energia)

    Capacidade instalada: 587.6 MW Nº total de parques: 24 Parques em construção: 109 *Potência total até 2018: 1.978,9 MW

    *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 5. Rio Grande do Sul

    5 /13(ITAMAR AGUIAR/ PALACIO PIRATINI/Divulgacão)

    Capacidade instalada: 460,0 MW Nº total de parques: 15 Parques em construção: 73 *Potência total até 2018: 1.978,9 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada, até 2018
  • 6. Santa Catarina

    6 /13(Kárin Ane Côrso/Site da Prefeitura de Água Doce)

    Capacidade instalada: 236,4 MW Nº total de parques: 13 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 236,4 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 7. Paraíba

    7 /13(Divulgação/ Pacific Hydro)

    Capacidade instalada: 69,0 MW Nº total de parques: 13 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 69,0 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 8. Sergipe

    8 /13(Divulgação/Desenvix)

    Capacidade instalada: 34,5 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 34,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 9. Rio de Janeiro

    9 /13(Divulgação/Omega Energia)

    Capacidade instalada: 28,1 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 28,1 MW

    *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 10. Pernambuco

    10 /13(Germano Lüders/EXAME)

    Capacidade instalada: 24,8 MW Nº total de parques: 5 Parques em construção: 18 *Potência total até 2018: 534,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 11. Piauí

    11 /13(Arquivo Tractebel Energia)

    Capacidade instalada: 18,0 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 33 *Potência total até 2018: 951,6 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 12. Paraná

    12 /13(Rafael Drake/ WikimediaCommons)

    Capacidade instalada: 2,5 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 2,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 13. Eles dão exemplo

    13 /13(Wikimedia Commons)

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