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Chega de mudanças na cúpula do Grupo Pão de Açúcar

Christophe Hidalgo, diretor de finanças do GPA, afirmou que todas mudanças necessárias já foram feitas


	Pão de Açúcar: lucro de R$ 1,8 bilhão em 2013, 20,7% mais que no ano anterior
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Pão de Açúcar: lucro de R$ 1,8 bilhão em 2013, 20,7% mais que no ano anterior (Germano Lüders/EXAME.com)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 10h06.

São Paulo – No último ano, uma série de mudanças de direção no Grupo Pão de Açúcar, incluindo a saída de Abílio Diniz do Conselho e Enéas Pestana da presidência – foram notícias no mercado. Mas, para este ano, a alta cúpula executiva da companhia ficará onde está.

Foi o que assegurou Christophe Hidalgo, diretor de finanças e serviços corporativos, em entrevista com jornalistas por telefone.

“As mudanças que tinham de acontecer nos cargos estratégicos já aconteceram”, disse ele. “Agora, algumas alterações decorreram da vontade de alguns executivos saírem da empresa para buscarem novos desafios. Dessas não temos controle.”

De acordo com Christophe, hoje a companhia conta com um grupo de executivos bem preparados e adaptados à estratégia de encontrar sinergias entre os vários negócios do GPA para reduzir custos e melhorar rentabilidade.

“Houve uma importante participação do Casino na indicação de pessoas e conseguimos reunir um grupo de executivos vindos de diferentes países e setores, o que só nos traz vantagem”, afirmou Hidalgo.

Como exemplo, o diretor citou Líbano Barroso, vindo da TAM, contratado em novembro como diretor vice-presidente de Infraestrutura e Desenvolvimento Estratégico.

O novo presidente da companhia desde janeiro, Ronaldo Iabrudi, poderia ser outro exemplo. O executivo já representava o Casino no Brasil e tem em seu currículos anos de comando na Oi (na época chamada Telemar ) e Magnesita. 

Sinergia e lucro 

A companhia explicou hoje pela manhã como atingiu o lucro de R$ 1,8 bilhão no ano passado, resultado 20,7% superior em comparação ao ano anterior. Entre os motivos estão as adequações de todos os formatos de negócios e a busca de sinergias entre todos eles. Ambas as ações tem como base a redução de custos e despesas e consequente aumento de rentabilidade da empresa. 

O mesmo valor, R$ 1,850 bilhão, será investido pela empresa neste ano, número 32,8% superior aos aportes realizados no ano anterior. O foco será a abertura de novas lojas e aquisição de terrenos.

Em 2013, o grupo inaugurou 128 novas lojas no total, sendo 87 do GPA Alimentar e 41 da Via Varejo.

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