Cerca de 5,2 mil funcionários da GM entram em greve
A empresa afirma em comunicado que tem feito todos os esforços para evitar cortes, incluindo férias coletivas, lay-off e programas de desligamento voluntário
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2015 às 09h17.
Cerca de 5,2 mil funcionários da fábrica da montadora General Motors em São José dos Campos iniciaram greve por tempo indeterminado após demissão de funcionários anunciada no fim de semana, informou nesta segunda-feira o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
A greve foi decidida em assembleia nesta segunda-feira. Uma nova assembleia está agendada para a manhã de terça-feira, de acordo com a assessoria de imprensa do sindicato. O objetivo é obter a reversão das demissões e a abertura de negociações entre sindicato e montadora.
Ainda não há informações sobre o número de funcionários demitidos. Consultada, a GM disse lamentar a decisão de convocar greve e reafirmou "sua disposição para o diálogo construtivo no sentido de encontrar alternativas para manter a unidade competitiva em um contexto de grande transformação no mercado brasileiro".
"A companhia tem feito todos os esforços para evitar o corte de empregados, incluindo férias coletivas, lay-off e programas de desligamento voluntário. No entanto, essas medidas não foram suficientes diante da expressiva redução da demanda no mercado brasileiro, que registra queda em torno de 30 por cento desde janeiro do ano passado", disse a montadora em comunicado enviado por e-mail.
Segundo a empresa, os desligamentos têm como objetivo "adequar o quadro da empresa à atual realidade do mercado, visando resgatar a competitividade e viabilidade do negócio".
"A paralisação da operação da fábrica só contribui para agravar a séria crise que afeta hoje a GM e a indústria automotiva", disse a nota.
Segundo o sindicato, cerca de 250 trabalhadores da unidade de São José dos Campos reuniram-se em assembleia no domingo, após diversos deles terem recebido telegramas em suas casas com o aviso de que estavam demitidos.
Os cortes em São José dos Campos acontecem um mês depois de a montadora ter demitido cerca de 500 trabalhadores na fábrica de São Caetano do Sul, disse o sindicato.
A entidade também informou que nessa segunda-feira retornam ao trabalho 750 trabalhadores que estavam em lay-off, resultado de uma mobilização ocorrida em fevereiro, quando a GM havia indicado a intenção de realizar 798 demissões.
A GM de São José dos Campos produz os modelos S10 e Trailblazer, além de motores, transmissão e kits para exportação, informou o sindicato.
Cerca de 5,2 mil funcionários da fábrica da montadora General Motors em São José dos Campos iniciaram greve por tempo indeterminado após demissão de funcionários anunciada no fim de semana, informou nesta segunda-feira o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
A greve foi decidida em assembleia nesta segunda-feira. Uma nova assembleia está agendada para a manhã de terça-feira, de acordo com a assessoria de imprensa do sindicato. O objetivo é obter a reversão das demissões e a abertura de negociações entre sindicato e montadora.
Ainda não há informações sobre o número de funcionários demitidos. Consultada, a GM disse lamentar a decisão de convocar greve e reafirmou "sua disposição para o diálogo construtivo no sentido de encontrar alternativas para manter a unidade competitiva em um contexto de grande transformação no mercado brasileiro".
"A companhia tem feito todos os esforços para evitar o corte de empregados, incluindo férias coletivas, lay-off e programas de desligamento voluntário. No entanto, essas medidas não foram suficientes diante da expressiva redução da demanda no mercado brasileiro, que registra queda em torno de 30 por cento desde janeiro do ano passado", disse a montadora em comunicado enviado por e-mail.
Segundo a empresa, os desligamentos têm como objetivo "adequar o quadro da empresa à atual realidade do mercado, visando resgatar a competitividade e viabilidade do negócio".
"A paralisação da operação da fábrica só contribui para agravar a séria crise que afeta hoje a GM e a indústria automotiva", disse a nota.
Segundo o sindicato, cerca de 250 trabalhadores da unidade de São José dos Campos reuniram-se em assembleia no domingo, após diversos deles terem recebido telegramas em suas casas com o aviso de que estavam demitidos.
Os cortes em São José dos Campos acontecem um mês depois de a montadora ter demitido cerca de 500 trabalhadores na fábrica de São Caetano do Sul, disse o sindicato.
A entidade também informou que nessa segunda-feira retornam ao trabalho 750 trabalhadores que estavam em lay-off, resultado de uma mobilização ocorrida em fevereiro, quando a GM havia indicado a intenção de realizar 798 demissões.
A GM de São José dos Campos produz os modelos S10 e Trailblazer, além de motores, transmissão e kits para exportação, informou o sindicato.