CEO de site de pôquer Full Tilt Poker é preso nos Estados Unidos

São Paulo - O chefão e co-fundador do site de pôquer Fll Tilt Poker foi preso ontem nos Estados Unidos. Junto com 10 outras pessoas, Ray Bitar era investigado pelo governo americano por lavagem de dinheiro, fraude bancária e jogo ilegal.

O CEO, que morava na Irlanda, decidiu voltar à sua terra natal ontem para enfrentar as alegações, informaram seus advogados ao The Wall Street Journal. Bitar foi identificado pelos policiais assim que pousou no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York.

A detenção acontece no momento que o Full Tilt Poker trabalha para finalizar sua venda para o rival PokerStars, informa o WSJ. O executivo poderá ser libertado mediante pagamento de uma fiança de 2,5 milhões de dólares.

Esquema Ponzi

Uma das principais acusações contra o site era a utilização de um esquema Ponzi para atrair novos usuários, com a promessa de ganhos irreais e insustentáveis. Esse tipo de golpe funciona em formato de pirâmide: o dinheiro dos que entram na base é usado para remunerar com generosidade os que decidem sair da "aplicação".

O negócio parece funcionar e acaba fazendo sucesso no boca a boca. Mas a partir do momento que a base para de crescer, a pirâmide desmorona sem geração de caixa. O Full Tilt Poker, que é apresentado em 22 idiomas - inclusive em português - se propõe a dobrar o primeiro aporte do jogador no site, até um limite de 600 dólares.

Segundo o governo dos Estados Unidos, o endereço deixou de pagar 350 milhões de dólares aos seus usuários. As investigações acabaram esfriando uma indústria que movimentou nada menos que 18 bilhões de dólares nos EUA, em 2010. De lá para cá, as apostas afundaram 83%, conforme aponta a consultoria H2 Gambling Capital. Em abril do ano passado, a procuradoria do distrito de Nova York bloqueou o Full Tilt Polker e o PokerStars nos Estados Unidos.

No Brasil, o Full Tilt ajuda a promover o torneio "Brazilian Series of Poker". No primeiro ano do BSOP, em 2006, foram em média 60 participantes por etapa. Esse número subiu para 630 em 2010, quando foram distribuídos quase 10 milhões de reais em prêmios.

São Paulo - O chefão e co-fundador do site de pôquer Fll Tilt Poker foi preso ontem nos Estados Unidos. Junto com 10 outras pessoas, Ray Bitar era investigado pelo governo americano por lavagem de dinheiro, fraude bancária e jogo ilegal.

O CEO, que morava na Irlanda, decidiu voltar à sua terra natal ontem para enfrentar as alegações, informaram seus advogados ao The Wall Street Journal. Bitar foi identificado pelos policiais assim que pousou no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York.

A detenção acontece no momento que o Full Tilt Poker trabalha para finalizar sua venda para o rival PokerStars, informa o WSJ. O executivo poderá ser libertado mediante pagamento de uma fiança de 2,5 milhões de dólares.

Esquema Ponzi

Uma das principais acusações contra o site era a utilização de um esquema Ponzi para atrair novos usuários, com a promessa de ganhos irreais e insustentáveis. Esse tipo de golpe funciona em formato de pirâmide: o dinheiro dos que entram na base é usado para remunerar com generosidade os que decidem sair da "aplicação".

O negócio parece funcionar e acaba fazendo sucesso no boca a boca. Mas a partir do momento que a base para de crescer, a pirâmide desmorona sem geração de caixa. O Full Tilt Poker, que é apresentado em 22 idiomas - inclusive em português - se propõe a dobrar o primeiro aporte do jogador no site, até um limite de 600 dólares.

Segundo o governo dos Estados Unidos, o endereço deixou de pagar 350 milhões de dólares aos seus usuários. As investigações acabaram esfriando uma indústria que movimentou nada menos que 18 bilhões de dólares nos EUA, em 2010. De lá para cá, as apostas afundaram 83%, conforme aponta a consultoria H2 Gambling Capital. Em abril do ano passado, a procuradoria do distrito de Nova York bloqueou o Full Tilt Polker e o PokerStars nos Estados Unidos.

No Brasil, o Full Tilt ajuda a promover o torneio "Brazilian Series of Poker". No primeiro ano do BSOP, em 2006, foram em média 60 participantes por etapa. Esse número subiu para 630 em 2010, quando foram distribuídos quase 10 milhões de reais em prêmios.