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CEO da Sony apresentará plano de recuperação com perdas

Kazuo Hirai tentará convencer investidores de que tem uma estratégia para consertar a unidade de televisão, que se encontra em apuros

Hirai, que sucedeu Howard Stringer na presidência neste mês, apresentará um plano detalhado com o qual espera reviver a Sony (Ethan Miller/Getty Images)

Hirai, que sucedeu Howard Stringer na presidência neste mês, apresentará um plano detalhado com o qual espera reviver a Sony (Ethan Miller/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 18h20.

Tóquio - A breve lua-de-mel de Kazuo Hirai como novo presidente-executivo da Sony terminou abruptamente, após a gigante do setor de eletrônicos dobrar a previsão de prejuízo anual, fazendo as ações despencarem.

Na quinta-feira, ele tentará convencer investidores de que tem uma estratégia para consertar a Sony e sua unidade de televisão, que se encontra em apuros, e reverter a performance de uma marca que foi ultrapassada pelos líderes de eletrônicos de consumo Apple e a sul-coreana Samsung.

Hirai, que sucedeu Howard Stringer na presidência neste mês, apresentará um plano detalhado com o qual espera reviver a empresa atormentada por um negócio no setor televisivo que acumulou prejuízo de 10 bilhões de dólares em oito anos, em meio à demanda fraca, competição acirrada e o iene valorizado que torna as exportações japonesas menos competitivas.

Não só a viabilidade da marca mais conhecida do Japão está em jogo, mas também o futuro da indústria de televisões do país, que já foi a nação dominante no segmento.

"A indústria de eletrônicos para consumo japonesa está enfrentando uma derrota", disse Fujio Ando, disse o diretor administrativo sênior do Chibagin Asset Management.

A Sony, a Sharp e a Panasonic, as três maiores fabricantes de televisores do país, preveem registrar prejuízo combinado de 21 bilhões de dólares no ano recém-terminado -mais do que o valor de mercado da Sony.

Hirai, um veterano de 26 anos de Sony, prometeu tomar "medidas dolorosas" e insistiu que não terá medo de espremer negócios de performances ruins ou de realizar cortes para impulsionar a lucratividade da empresa.

Ele provavelmente anunciará uma terceira rodada de cortes de vagas de emprego, somando-se às duas rodadas que Stringer realizou em seu período de seis anos como presidente da Sony.

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