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CEO da Fiat confirma metas apesar de Brasil ser difícil

Cenário no mercado automotivo do Brasil está difícil e Europa ainda não mostrou sinais de melhora


	Fiat: vencimento de incentivos fiscais e exportações fracas colocaram freios sobre autoindústria brasileira
 (Mansi Thapliyal/Reuters/Reuters)

Fiat: vencimento de incentivos fiscais e exportações fracas colocaram freios sobre autoindústria brasileira (Mansi Thapliyal/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 12h59.

Veneza - A Fiat Chrysler alcançará suas metas de 2014 apesar do cenário difícil do mercado automotivo do Brasil e com a Europa ainda não mostrando sinais de melhora, disse o presidente-executivo Sergio Marchionne nesta sexta-feira.

"Como grupo, vamos alcançar as metas. Isso não é um problema", disse Marchionne para repórteres nos bastidores de um evento em Veneza.

Questionado sobre uma possível estabilização no Brasil, ele disse que a "Fiat manterá sua fatia do mercado em meio aos altos e baixos. Esperamos que seja um ano difícil. Será difícil até as eleições". "A Copa do Mundo está distraindo a todos, mas as eleições são o verdadeiro problema", ele acrescentou.

Uma economia lenta, o vencimento de incentivos fiscais e exportações fracas colocaram freios sobre a indústria automotiva brasileira, alimentando temores de demissões em ano de eleição. Marchionne disse que não vê sinais de mudança no mercado automotivo europeu, que neste ano deve permanecer "mais ou menos em linha" com 2013. "Não é um crescimento saudável", disse ele.

Questionado se a Fiat seria capaz de reduzir os prejuízos na Europa apesar de investimentos mais altos, ele disse que isso depende do desempenho da marca de luxo Maserati, já que os custos no segmento de mercado de massa foram cortados ao máximo.

Sobre relatos na mídia de conversas com a Mitsubishi para uma aliança em picapes, Marchionne disse: "continuamos a falar com todos, incluindo a Mitsubishi".

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