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Cemig muda leilão e hidrelétricas serão vendidas em separado

Inicialmente, três das usinas --Jaguara, Miranda e Volta Grande-- seriam licitadas inicialmente em um pacote

Cemig: usinas hidrelétricas foram todas separadas de um pacote e o leilão terá quatro lotes, um para cada uma das hidrelétricas (Divulgação/Divulgação)

Cemig: usinas hidrelétricas foram todas separadas de um pacote e o leilão terá quatro lotes, um para cada uma das hidrelétricas (Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 24 de agosto de 2017 às 09h51.

São Paulo - O Ministério de Minas e Energia decidiu mudar a configuração do leilão previsto para acontecer em setembro, no qual serão oferecidas a investidores as concessões de quatro hidrelétricas que eram operadas pela Cemig, cujos contratos expiraram, segundo publicação no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Inicialmente, três das usinas --Jaguara, Miranda e Volta Grande-- seriam licitadas inicialmente em um pacote, e os investidores só poderiam fazer ofertas individuais por cada empreendimento caso não houvesse uma proposta pelo bloco completo.

Agora, elas foram todas separadas e o leilão terá quatro lotes, um para cada uma das hidrelétricas.

As usinas somam uma potência instalada total de 2,9 gigawatts. A usina de São Simão é a maior, com 1,7 gigawatts, enquanto as demais possuem entre 380 e 424 megawatts.

Apesar das intenções do governo federal de licitar as usinas para arrecadar ao menos 11 bilhões de reais com a cobrança de outorgas no certame, a Cemig vem tentando um acordo para manter os ativos, mesmo que para isso precise pagar o valor do bônus à União.

Autoridades do governo têm dito que está mantida a intenção de promover o leilão, a menos que a Cemig aceite pagar os 11 bilhões de reais para ficar com os empreendimentos.

No momento, a licitação das usinas está suspensa devido a uma ação judicial.

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