CCR: o contrato é de 30 anos, com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos para fins de recomposição de equilíbrio econômico-financeiro (RODNEY COSTA/ZIMEL PRESS/Estadão Conteúdo)
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de outubro de 2021 às 15h16.
Última atualização em 5 de outubro de 2021 às 15h26.
A CCR arrematou o leilão do Aeroporto da Pampulha (MG) por R$ 34 milhões, com um ágio de 245,29%, em uma disputa acirrada com o Consórcio ASA. "A CCR Aeroportos se consolida no Brasil neste setor, principalmente em Minas Gerais, onde já temos a concessão de Confins. Este é um projeto de longa data", disse a presidente da CCR Airports, Cristiane Gomes, após o leilão.
O certame prevê a concessão para ampliação, manutenção e exploração do terminal aeroportuário mineiro, atualmente utilizado para aviação executiva e geral (empresas particulares, táxi aéreo e hangares).
O critério do certame foi o maior valor de outorga fixa, com valor mínimo de R$ 9,84 milhões.
Também está previsto o pagamento anual de outorga variável, que corresponde a um porcentual da receita bruta auferida pelo concessionário.
O contrato é de 30 anos, com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos para fins de recomposição de equilíbrio econômico-financeiro.
Segundo o governo mineiro, os investimentos com a concessão são estimados em R$ 151 milhões. Desse total, cerca de R$ 65 milhões serão investidos nos primeiros 36 meses, destinados, entre outros, à construção de um terminal de aviação geral, sistema de pistas de táxi, recuperação parcial do pavimento da pista e preparação para novos hangares.
Além disso, o projeto estima a arrecadação de R$ 99 milhões em impostos federais, estaduais e municipais.
No terminal, estão em funcionamento quase 30 hangares, de diversas empresas. Nos últimos cinco anos, a média anual de passageiros transportados foi de 323,9 mil e movimentação de 41,5 mil aeronaves.