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Carrefour se reúne com sindicatos sob temor de cortes na França

Empresa pode fazer cortes no país por fraco desempenho

O Carrefour, um dos maiores empregadores privados da França, não comentou a informação (Ricardo Benichio/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 16h12.

Paris - O presidente-executivo indicado do Carrefour , Georges Plassat, se reunirá com sindicatos no próximo dia 10, em meio a crescentes temores de que a maior varejista da Europa possa cortar milhares de empregos na França, onde tem registrado fraco desempenho.

Dejan Terglav, representante do Force Ouvriere, disse à Reuters que o sindicato pretende questionar Plassat sobre o possível plano de cortar de 3.000 a 5.000 empregos na França. "Ele está preparando uma grande reestruturação na França", disse Terglav, nesta sexta-feira.

Plassat, que se juntou ao Carrefour em 2 de abril como diretor de operações e assumirá a presidência-executiva da varejista em junho, tem histórico de reestruturar companhias e a reputação de ser implacável em cortar custos.

Seu desafio é reverter anos de desempenho fraco do Carrefour em mercados europeus, especialmente na França, que vive aumento de preços, salários estagnados e medidas de austeridade fiscal.

O Carrefour, um dos maiores empregadores privados da França, não comentou a informação. No fim de 2011, a empresa tinha 112.000 funcionários na França, um mercado que responde por cerca de 40 por cento das vendas anuais do grupo, de 90 bilhões de euros (119 bilhões de dólares).

Diversos representantes de sindicatos disseram que temem que os cortes na França afetem principalmente hipermercados e sede do grupo. Algumas posições dessas áreas já foram congeladas, segundo eles.

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Dejan Terglav, representante do Force Ouvriere, disse à Reuters que o sindicato pretende questionar Plassat sobre o possível plano de cortar de 3.000 a 5.000 empregos na França. "Ele está preparando uma grande reestruturação na França", disse Terglav, nesta sexta-feira.

Plassat, que se juntou ao Carrefour em 2 de abril como diretor de operações e assumirá a presidência-executiva da varejista em junho, tem histórico de reestruturar companhias e a reputação de ser implacável em cortar custos.

Seu desafio é reverter anos de desempenho fraco do Carrefour em mercados europeus, especialmente na França, que vive aumento de preços, salários estagnados e medidas de austeridade fiscal.

O Carrefour, um dos maiores empregadores privados da França, não comentou a informação. No fim de 2011, a empresa tinha 112.000 funcionários na França, um mercado que responde por cerca de 40 por cento das vendas anuais do grupo, de 90 bilhões de euros (119 bilhões de dólares).

Diversos representantes de sindicatos disseram que temem que os cortes na França afetem principalmente hipermercados e sede do grupo. Algumas posições dessas áreas já foram congeladas, segundo eles.

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