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Carrefour não será negociado com Cencosud, diz presidente de rede chilena

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Horst Paulmann quer que a rede cresça organicamente no Brasil

Carrefour: unidade brasileira não será negociada com chilena Cencosud (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 08h45.

São Paulo – Depois da desistência de Abilio Diniz em continuar com o projeto de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour – barrado pelos sócios do Casino --, a rede francesa ainda continuou até há pouco tempo sendo alvo de especulações sobre uma possível venda para outra empresa do setor. A rede chilena Cencosud , que também tem presença no Brasil, era tida como uma das possíveis interessadas no Carrefour. Mas, pelo menos por enquanto, isso não vai acontecer.

O presidente da rede chilena, Horst Paulmann, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, nesta terça-feira, que a expansão da Cencosud no país depende mais da inauguração de novas lojas do que de compras de concorrentes. Sobre a compra da unidade brasileira do Carrefour , Paulmann disse: “Eu adoraria, seria um sonho, até porque tiraríamos um concorrente do mercado, mas não há nenhuma possibilidade”.

A Cencosud é a terceira maior varejista da América Latina. Em outubro passado, desembolsou 1,4 bilhão de reais na compra da empresa mineira Bretas, então a sétima maior rede de supermercados do país, com faturamento de 2 bilhões de reais. Seis meses antes, já havia comprado a Perrini, que tem sete lojas em Salvador, por 30 milhões de reais. Sua maior operação, porém, ainda é a G.Barbosa, quarta colocada no ranking de supermercadistas do Brasil. Depois das aquisições, os chilenos cresceram seu faturamento em 41%, aos 3,5 bilhões de reais em 2010.

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A Cencosud é a terceira maior varejista da América Latina. Em outubro passado, desembolsou 1,4 bilhão de reais na compra da empresa mineira Bretas, então a sétima maior rede de supermercados do país, com faturamento de 2 bilhões de reais. Seis meses antes, já havia comprado a Perrini, que tem sete lojas em Salvador, por 30 milhões de reais. Sua maior operação, porém, ainda é a G.Barbosa, quarta colocada no ranking de supermercadistas do Brasil. Depois das aquisições, os chilenos cresceram seu faturamento em 41%, aos 3,5 bilhões de reais em 2010.

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