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Campus da Microsoft nos EUA vai passar por megarrenovação verde

Ao todo, 620 mil metros quadrados serão renovados para atender a meta de "criar o melhor local de trabalho no setor de tecnologia no mundo"

Projeto de renovação do campus da Microsoft, em Redmont, em Washington, nos EUA. (Microsoft/Divulgação)

Projeto de renovação do campus da Microsoft, em Redmont, em Washington, nos EUA. (Microsoft/Divulgação)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 3 de dezembro de 2017 às 08h17.

Última atualização em 4 de dezembro de 2017 às 09h38.

São Paulo - Recentemente, a Microsoft apresentou ao mundo um escritório construído sobre uma árvore digno de fazer inveja em sua sede em Washington, nos EUA. Convencida dos benefícios de um ambiente de trabalho com mais natureza e flexibilidade, a gigante da tecnologia resolveu ir além e submeter todo o seu campus em Redmont, onde concentra suas operações há mais de trinta anos, a uma megarrenovação verde.

O projeto foi anunciado pelo presidente da Microsoft, Brad Smith, em um post no blog oficial da empresa com o título "Investir para crescer em casa". A meta é "criar o melhor local de trabalho no setor de tecnologia no mundo".

A renovação começa no segundo semestre de 2018 e inclui a construção de 18 novos edifícios, investimentos de US$ 150 milhões em melhorias na infraestrutura de transporte, espaços públicos, campos esportivos e áreas verdes.

Quando este projeto estiver completo, o campus principal será composto por 131 edifícios com espaço de trabalho moderno para os 47 mil funcionários que trabalham lá, além de espaço extra para expandir as operações e agregar mais 8 mil pessoas.

Ao todo, 620 mil metros quadrados serão renovados, o equivalente a 180 campos de futebol.

Segundo Smith, o projeto "representa um investimento significativo da empresa e envolverá cerca de 2.500 empregos de construção e desenvolvimento, e levará de cinco a sete anos para ser concluído".

"Nosso novo campus será mais aberto e menos formal, dividido em uma série de 'bairros de equipes', enquanto capta luz mais natural e promove o tipo de criatividade que levará à inovação contínua para avançar na indústria e beneficiar nossos clientes", diz ele.

Pelos detalhes do projeto, o campus vai ganhar atrativos como uma praça de 8 mil metros quadrados, com pistas de corrida e trilhas para caminhada, campos de futebol e críquete (esporte parecido com o basebol), além de um espaço para varejo.

Pedestres e bicicletas terão prioridade no campus. Carros? Só no estacionamento subterrâneo. Uma ponte exclusiva para ciclistas conectará os dois lados do campus e terminará na futura estação de veículo leve sobre trilho estimada para 2023.

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