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Camargo Corrêa reitera interesse na Cimpor e avalia opções

LISBOA (Reuters) - A Camargo Corrêa reiterou interesse sério na Cimentos de Portugal e informou que avalia opções após a órgão regulador do mercado acionário português (CMVM) ter determinado que o grupo brasileiro tem que lançar uma oferta concorrente à da Companhia Siderúrgica Nacional ou então retirar sua proposta de fusão com a cimenteira.   […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

LISBOA (Reuters) - A Camargo Corrêa reiterou interesse sério na Cimentos de Portugal e informou que avalia opções após a órgão regulador do mercado acionário português (CMVM) ter determinado que o grupo brasileiro tem que lançar uma oferta concorrente à da Companhia Siderúrgica Nacional ou então retirar sua proposta de fusão com a cimenteira.

"A Camargo Corrêa, tendo tomado conhecimento da decisão divulgada pela CMVM, reitera interesse sério e não oportunístico numa solução que permita otimizar o valor das sinergias e o potencial de crescimento conjunto", afirmou o grupo em comunicado.

A empresa afirmou ainda que sua proposta está baseada "numa lógica industrial sólida e de longo prazo, com a convicção -- que aliás não é recente -- de que essa é uma proposta de valor para os acionistas de ambas as empresas".

"Face à posição divulgada pela CMVM, à qual responderá em devido tempo e pela forma adequada, a Camargo Corrêa está a ponderar as opções ao seu dispor", afirma o grupo.

Na semana passada, a Camargo Corrêa propôs uma fusão com integração das suas operações de cimentos na Cimpor, mas sem oferecer qualquer contrapartida por cada ação da cimenteira líder de Portugal.

A oferta foi uma resposta à proposta de aquisição da Cimpor feita pela CSN, por 3,86 bilhões de euros, lançado há um mês. A proposta da CSN prevê 5,75 euros por ação de Cimpor, mas foi rejeitada pelo conselho de administração da cimenteira portuguesa.

A CMVM deu 10 dias à Camargo Corrêa para adequar sua proposta ao regime das ofertas concorrentes ou retirá-la.

De acordo com o Código de Valores Mobiliários da CMVM, "as ofertas concorrentes não podem incidir sobre quantidade de valores mobiliários inferior àquela que é objeto da oferta inicial".

Pelas regras de Portugal, a contrapartida da oferta concorrente deve ser superior à antecedente em pelo menos 2 por cento do seu valor e não pode conter condições que a tornem menos favorável.

A oferta da CSN está condicionada à empresa obter mais de 50 por cento de participação na Cimpor.

A Cimpor está entre as 10 maiores produtoras de cimento do mundo, com uma capacidade de produção de 36 milhões de toneladas anuais com clinker próprio.

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