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Caixa não pretende comprar mais nenhum banco, diz Hereda

Compra de bancos serviu para ampliar repertório de produtos, afirma presidente

Agência da Caixa: para o banco, ciclo de aquisições terminou (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2011 às 17h07.

Brasília - A Caixa Econômica Federal não pretende comprar mais nenhum banco, como fez com o PanAmericano, informou o presidente da instituição pública, Jorge Hereda, em entrevista à Agência Brasil.

“Normalmente se compra outro banco porque essa outra instituição tem algum expertise [conhecimento em determinada área do mercado] ou porque precisa de capilaridade [presença do banco nas diversas localidades do país] maior. Nós optamos, desde sempre, por aumentar nossa capilaridade por meio de correspondentes bancários, das lotéricas e das agências”, afirmou Hereda.

De acordo com ele, o objetivo da compra do PanAmericano foi investir no mercado de financiamento de carros. “O PanAmericano tem expertise com a venda de veículos. Esse vai ser um ganho importante para a Caixa. Isso foi uma das coisas que moveram a diretoria da Caixa a optar pela compra do PanAmericano.”

Em 2009, a Caixa decidiu comprar participação no PanAmericano, que pertencia ao Grupo Silvio Santos, e desembolsou R$ 739,2 milhões. Entretanto, no ano passado, foram descobertas inconsistências contábeis que levaram o grupo a receber aporte do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Neste ano, o grupo vendeu a participação no banco ao BTG Pactual por R$ 450 milhões. A Caixa permaneceu como sócia do PanAmericano.

Segundo Hereda, um plano de negócios para o PanAmericano está em estudo e, quando for implementado, trará “resultados significativos em médio prazo”.

Ele reforçou que a Caixa irá comprar até o limite de R$ 8 bilhões em carteira de crédito do PanAmericano. “Estamos trabalhando para começar a comprar. Claro, não vamos comprar R$ 8 bilhões de uma vez, mas na medida em que o negócios [financiamentos] forem feitos dentro dos critérios que a Caixa determina”, disse.

De acordo com Hereda, além da compra de carteira de crédito do PanAmericano e de outros bancos, a Caixa tem estudos de parcerias com empresas nas áreas de logística e tecnologia.

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Brasília - A Caixa Econômica Federal não pretende comprar mais nenhum banco, como fez com o PanAmericano, informou o presidente da instituição pública, Jorge Hereda, em entrevista à Agência Brasil.

“Normalmente se compra outro banco porque essa outra instituição tem algum expertise [conhecimento em determinada área do mercado] ou porque precisa de capilaridade [presença do banco nas diversas localidades do país] maior. Nós optamos, desde sempre, por aumentar nossa capilaridade por meio de correspondentes bancários, das lotéricas e das agências”, afirmou Hereda.

De acordo com ele, o objetivo da compra do PanAmericano foi investir no mercado de financiamento de carros. “O PanAmericano tem expertise com a venda de veículos. Esse vai ser um ganho importante para a Caixa. Isso foi uma das coisas que moveram a diretoria da Caixa a optar pela compra do PanAmericano.”

Em 2009, a Caixa decidiu comprar participação no PanAmericano, que pertencia ao Grupo Silvio Santos, e desembolsou R$ 739,2 milhões. Entretanto, no ano passado, foram descobertas inconsistências contábeis que levaram o grupo a receber aporte do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Neste ano, o grupo vendeu a participação no banco ao BTG Pactual por R$ 450 milhões. A Caixa permaneceu como sócia do PanAmericano.

Segundo Hereda, um plano de negócios para o PanAmericano está em estudo e, quando for implementado, trará “resultados significativos em médio prazo”.

Ele reforçou que a Caixa irá comprar até o limite de R$ 8 bilhões em carteira de crédito do PanAmericano. “Estamos trabalhando para começar a comprar. Claro, não vamos comprar R$ 8 bilhões de uma vez, mas na medida em que o negócios [financiamentos] forem feitos dentro dos critérios que a Caixa determina”, disse.

De acordo com Hereda, além da compra de carteira de crédito do PanAmericano e de outros bancos, a Caixa tem estudos de parcerias com empresas nas áreas de logística e tecnologia.

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