Negócios

Caixa diz querer sair do Banco Pan com "parcimônia e tranquilidade"

Expectativa é que operação seja feita em breve; participação da instituição pública no Banco Pan teve valorização de 482% em seis meses até junho

Pedro Guimarães: presidente do banco falou em coletiva sobre resultados do primeiro semestre da instituição (Adriano Machado/Reuters)

Pedro Guimarães: presidente do banco falou em coletiva sobre resultados do primeiro semestre da instituição (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de setembro de 2019 às 14h40.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que a instituição quer se desfazer se sua fatia no Banco Pan (ex-Panamericano), com valor de R$ 4,3 bilhões, com "parcimônia e tranquilidade". "Não temos pressa. A participação no Banco Pan não é estratégica para a Caixa, mas vamos vender com parcimônia e tranquilidade", evidenciou o executivo, em coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira, 3, em São Paulo.

A expectativa é que o banco público se desfaça de sua participação em operação a ser realizada em meio à volta das férias no Hemisfério Norte, que está sendo preparada pelo Pan, de cerca de R$ 1,5 bilhão.

Além dos próprios bancos de investimento dos sócios controladores, o BTG Pactual e a Caixa Econômica Federal, o banco selecionou como assessores financeiros da oferta subsequente de ações (follow on) o Santander Brasil e o Morgan Stanley.

A participação da Caixa no Banco Pan teve valorização de 482% entre dezembro do ano passado e junho deste ano. Passou assim de R$ 700 milhões para R$ 4,3 bilhões.

O aumento ocorreu, conforme explica a Caixa em nota à imprensa, após o exercício da opção de 101 milhões de ações, equivalente a R$ 242 milhões.

Acompanhe tudo sobre:Banco PANCaixaNegociações

Mais de Negócios

4 lições de gestão da Sodiê Doces para chegar aos R$740 milhões

Expansão, inteligência artificial e desafios: pesquisa revela cenário do franchising no Brasil

Natura, Casa Bauducco e mais: conheça as 25 melhores franquias de 2024, segundo a Bittencourt

Ela faliu cinco negócios antes de começar sua rede de supermercados – agora fatura mais de US$ 8 mi