Negócios

Caixa busca bancos para venda de fatia na Petrobras, diz fonte

A venda das participações na Petrobras será o segundo grande desinvestimento do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que assumiu o comando em janeiro

Caixa: banco também pretende listar pelo menos quatro unidades: asset management, cartões de crédito, loteria e seguros (Pilar Olivares/Reuters)

Caixa: banco também pretende listar pelo menos quatro unidades: asset management, cartões de crédito, loteria e seguros (Pilar Olivares/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 1 de abril de 2019 às 10h28.

São Paulo — A Caixa Econômica Federal já começou a convidar bancos de investimento para apresentar propostas para coordenar a venda de sua participação de cerca de 9 bilhões de reais na Petrobras, disse uma fonte com conhecimento do assunto nesta segunda-feira, 1º.

A Reuters informou em fevereiro que a Caixa estava perto de vender uma fatia de 2,3 por cento na petroleira. A oferta pode envolver cerca de 9 bilhões de reais.

A Caixa selecionará as melhores propostas entre os bancos de investimento para coordenar a oferta. O preço da ação deve ser definido em maio, acrescentou a fonte, pedindo para não ser identificada, já que as discussões ainda são privadas.

Representantes da Caixa não comentaram o assunto.

A venda das participações na Petrobras será o segundo grande desinvestimento do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que assumiu o comando em janeiro.

No mês passado, a Caixa vendeu uma participação de 2,4 bilhões de reais na resseguradora IRB Brasil Resseguros. A Caixa também pretende listar pelo menos quatro unidades: asset management, cartões de crédito, loteria e seguros.

Na sexta-feira, o banco estatal informou um lucro líquido recorrente de 12,7 bilhões de reais em 2018, 40 por cento acima do registrado no ano anterior.

Acompanhe tudo sobre:PetrobrasCaixa

Mais de Negócios

Saúde suplementar: a pressão sobre a indústria para redefinir a gestão dos planos

De Goiás, Aliare cresce no agro e mira R$ 230 milhões em 2026

De app de recarga a plataforma financeira: a reinvenção do RecargaPay

O médico que recusou o Vale do Silício, evitou fundos e construiu uma farmacêutica de US$ 6 bilhões