Negócios

Caixa baixo da OGX limita suas chances na 11ª rodada da ANP

As disponibilidades de caixa da OGX caíram 65 por cento nos últimos 12 meses, para US$ 1,14 bilhão no final do primeiro trimestre


	A OGX Petróleo & Gás Participações SA, segunda ação mais alugada, precisa de dinheiro para poder fazer ofertas na primeira rodada de licitação de blocos desde 2008
 (.)

A OGX Petróleo & Gás Participações SA, segunda ação mais alugada, precisa de dinheiro para poder fazer ofertas na primeira rodada de licitação de blocos desde 2008 (.)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 08h49.

São Paulo - A OGX Petróleo & Gás Participações SA, segunda ação mais alugada, precisa de dinheiro para poder fazer ofertas na primeira rodada de licitação de blocos desde 2008, depois que o acordo para vender fatia em dois blocos decepcionou investidores.

A OGX, papel de pior desempenho no ano passado depois que a companhia reduziu metas de produção de petróleo, teve queda de outros 11 por cento na semana passada, após divulgar que não irá receber o total de US$ 850 milhões acertados pela venda de participação em dois blocos para a Petroliam Nasional Bhd., ou Petronas, até que cumpra algumas metas de produção.

As disponibilidades de caixa da OGX caíram 65 por cento nos últimos 12 meses, para US$ 1,14 bilhão no final do primeiro trimestre.

A redução do caixa prepara o cenário para que a OGX acesse o bilionário controlador Eike Batista por até US$ 1 bilhão em aporte caso ela queira participar da 11ª rodada de petróleo que a Agência Nacional do Petróleo inicia amanhã.

Operadores apostam que a ação ainda tem espaço para cair porque a produção de petróleo menor que a prevista limita a habilidade da companhia para se expandir a áreas que estão atraindo empresas como Exxon Mobil Corp., Royal Dutch Shell Plc e ConocoPhillips.

“Será uma surpresa se a OGX for agressiva em comprar blocos”, disse Danny Rappaport, que ajuda a administrar R$ 250 milhões na Investport e não tem ações da OGX. “O principal problema é capacidade operacional, e o acordo com a Petronas não resolve isso.”

A OGX não respondeu a e-mail com pedido de comentários.

 

Acompanhe tudo sobre:ANPEmpresasEnergiaGás e combustíveisIndústria do petróleoOGpar (ex-OGX)OGXP3Petróleo

Mais de Negócios

Veja o que a Revo faz para garantir segurança em dobro a bordo de seus helicópteros

No "Vale da Eletrônica", evento de inovação e negócios deve movimentar mais de R$ 30 mi

Em busca dos R$ 4 bilhões em receita, farmacêutica paranaense dá primeiro passo para ir para fora

ApexBrasil e EXAME lançam o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024. Inscreva-se

Mais na Exame