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Cade vai aprofundar análise da fusão entre ALL e Rumo

O órgão antitruste declara o ato de concentração entre as empresas "complexo" e determina a realização de novas diligências sobre o caso

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 07h55.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu aprofundar a análise o acordo de incorporação de ações da América Latina Logística (ALL) pela Rumo Logística Operadora Multimodal, controlada da Cosan, conforme indica despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).

No documento, o órgão antitruste declara o ato de concentração entre as empresas "complexo" e determina a realização de novas diligências sobre o caso.

Para avaliar melhor a operação, o Cade vai agora focar o aprofundamento da análise das condições competitivas nos mercados envolvidos, solicitar manifestação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre questões pertinentes a regulação e dados de mercado e ainda requerer apresentação das eficiências decorrentes da operação.

Com isso, a Superintendência-Geral do órgão poderá, se for o caso, pedir prorrogação do prazo de avaliação do negócio, anunciado em fevereiro deste ano pelas empresas.

A operação consiste na incorporação de ações da ALL pela Rumo, o que resultará em nova companhia. Depois de obtidas as aprovações da ANTT e do Cade, serão atribuídas aos atuais acionistas da ALL ações representativas de 63,5% do capital da nova empresa, permanecendo os atuais acionistas (Cosan, TPG e Gávea) com um total de 36,5% do capital da nova companhia.

De acordo com os termos da proposta, a Cosan será responsável por indicar a maioria dos conselheiros da companhia combinada. A ALL deverá submeter a proposta à deliberação de seu conselho de administração em até 40 dias.

Sendo a proposta aprovada, o conselho da ALL deverá então convocar a assembleia geral, que será realizada em até 30 dias, para votar a respeito da incorporação de ações.

"A associação permitirá a captura de sinergias e otimização da utilização dos ativos ferroviários e portuários das duas companhias, bem como a realização de investimentos que levarão a malha ferroviária atualmente operada pela ALL para melhor aproveitamento da capacidade de originação e escoamento de cargas de cada empresa", disse a Cosan em comunicado sobre o negócio.

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