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Cade estende prazo para avaliar fusão Anhanguera-Kroton

Cade tem até a primeira quinzena de junho para analisar a operação

Unidade de ensino da Kroton: Cade disse em documento que havia "séria potencialidade de efeitos anticompetitivos em diversos mercados" decorrentes da fusão (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 11h20.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) estendeu por mais 90 dias o prazo para avaliar a fusão entre a Anhanguera e Kroton e tem até a primeira quinzena de junho para analisar a operação que pode criar a maior empresa de educação do país e uma das maiores do mundo, conforme despacho dos conselheiros aprovado em sessão nesta quarta-feira.

"A nossa ideia é julgar antes desse término do prazo", disse a conselheira do Cade, Ana Frazão, relatora do caso, à jornalistas, após a sessão, ao acrescentar que o tema é muito complexo.

No início do mês, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) disse em documento que havia "séria potencialidade de efeitos anticompetitivos em diversos mercados" decorrentes da fusão.

Na ocasião, a superintendência também informou que se aprovada sem restrições, a união entre as companhias implicaria preocupação concorrencial em mais de 50 cidades.

Em outubro, o Cade já tinha determinado realização de análises adicionais sobre a fusão, ordenando realização de diligências adicionais para determinar o nível de rivalidade no mercado de educação à distância, conhecido como EAD.

A fusão entre as duas empresas foi anunciada no final de abril deste ano, numa operação que na época avaliou o futuro grupo combinado com valor de 13 bilhões de reais.

A análise do caso estava dentro do prazo regulamentar de 240 dias, que permitia a possibilidade de extensão por mais 90.

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"A nossa ideia é julgar antes desse término do prazo", disse a conselheira do Cade, Ana Frazão, relatora do caso, à jornalistas, após a sessão, ao acrescentar que o tema é muito complexo.

No início do mês, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) disse em documento que havia "séria potencialidade de efeitos anticompetitivos em diversos mercados" decorrentes da fusão.

Na ocasião, a superintendência também informou que se aprovada sem restrições, a união entre as companhias implicaria preocupação concorrencial em mais de 50 cidades.

Em outubro, o Cade já tinha determinado realização de análises adicionais sobre a fusão, ordenando realização de diligências adicionais para determinar o nível de rivalidade no mercado de educação à distância, conhecido como EAD.

A fusão entre as duas empresas foi anunciada no final de abril deste ano, numa operação que na época avaliou o futuro grupo combinado com valor de 13 bilhões de reais.

A análise do caso estava dentro do prazo regulamentar de 240 dias, que permitia a possibilidade de extensão por mais 90.

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