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Cade declara fusão entre óticas Essilor e Luxottica complexa

O Conselho solicitou uma análise econômica sobre a fusão internacional entre as óticas

Luxottica: a operação de fusão de 54 bilhões de dólares levantou preocupações regulatórias em vários países (Alessandro Bianchi/Reuters)

Luxottica: a operação de fusão de 54 bilhões de dólares levantou preocupações regulatórias em vários países (Alessandro Bianchi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 09h08.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarou "complexa" a operação de fusão internacional entre as óticas Essilor Internaciontal e Luxottica e solicitou uma análise econômica da operação, de acordo com nota técnica publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira.

A francesa Essilor, que tem entre as suas principais marcas as lentes oftálmicas Variluz, Crizal e Transitions, tem 32 fábricas ao redor do mundo, sendo duas no Brasil, além de 490 laboratórios óticos, sendo 26 no Brasil. O grupo também produz armações de óculos de grau que são vendidas online.

A Luxottica atua no design, fabricação e distribuição de armações para óculos de grau e de sol, com 12 fábricas no mundo, sendo uma no Brasil. Entre as suas principais marcas estão Ray-Ban, Oakley, Vogue e Persol. A empresa italiana também tem a licença das marcas Giorgio Armani, Chanel, Prada e Versace, entre outros.

"Com o objetivo de melhor analisar os efeitos da operação sobre a concorrência nos diversos mercados envolvidos, faz-se necessário efetuar novas diligências ... inclusive com a realização de eventual estudo econômico", disse o órgão de defesa da concorrência.

A operação de fusão de 54 bilhões de dólares levantou preocupações regulatórias em vários países de que poderia levar a um aumento de preços e forçar as empresas varejistas a comprar lentes e armações da empresa combinada.

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