Negócios

Bunge diz que unidade de cana não dá retorno

Empresa está buscando alternativas estratégicas para o negócio, entre elas a venda de ativos


	Terminal de grão de soja da Bunge no Porto de Santos, São Paulo: resultado da companhia foi prejudicado pela operação de açúcar e etanol no Brasil
 (Germano Luders, EXAME)

Terminal de grão de soja da Bunge no Porto de Santos, São Paulo: resultado da companhia foi prejudicado pela operação de açúcar e etanol no Brasil (Germano Luders, EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 16h33.

Barcarena - A divisão brasileira de açúcar e etanol da multinacional Bunge não tem conseguido dar retorno sobre o investimento, e a empresa está buscando alternativas estratégicas para o negócio, entre elas a venda de ativos.

"Estamos no meio de um processo, quando houver algo relevante, anunciaremos", disse o presidente da companhia no Brasil, Pedro Parente, ao ser questionado pela Reuters sobre como está a venda de ativos desse segmento, durante jantar com jornalistas na quinta-feira.

Após resultados prejudicados pela operação de açúcar e etanol no Brasil, a direção global da empresa sinalizou, no fim do ano passado, planos de sair do setor.

Parente reafirmou que a empresa busca alternativas estratégicas para que o negócio de açúcar e bioenergia produza os retornos esperados, segundo esclarecimento divulgado pela assessoria de imprensa na tarde desta sexta-feira.

"A divisão gera o próprio caixa, mas não remunera o capital", disse o executivo, no encontro com jornalistas. "Temos obrigação (junto aos acionistas) de cobrir o custo de capital." A Bunge opera oito usinas de processamento de cana-de-açúcar no Brasil, a maioria delas compradas nos últimos anos, em uma tentativa de obter lucros com açúcar e etanol.

O valor dos ativos da Bunge no setor de cana está entre 2 bilhões e 2,5 bilhões de dólares, disse a companhia em fevereiro.

Acompanhe tudo sobre:acucarAgriculturaAgronegócioBiocombustíveisBungeCombustíveisCommoditiesEmpresasEmpresas holandesasEnergiaEtanolTrigo

Mais de Negócios

11 franquias mais baratas do que viajar para as Olimpíadas de Paris

Os planos da Voz dos Oceanos, nova aventura da família Schurmann para livrar os mares dos plásticos

Depois do Playcenter, a nova aposta milionária da Cacau Show: calçados infantis

Prof G Pod e as perspectivas provocativas de Scott Galloway

Mais na Exame