BTG lucra R$1,071 bi no 1º tri e supera estimativas
O BTG Pactual teve lucro líquido acima das previsões do mercado no primeiro trimestre
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2016 às 22h43.
São Paulo - O BTG Pactual teve lucro líquido acima das previsões do mercado no primeiro trimestre, mostrando os resultados bem sucedidos do banco de investimentos para lidar com os desdobramentos da prisão de seu fundador André Esteves.
O grupo anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 1,071 bilhão de reais no período, alta de 25,4 por cento ante mesma etapa do ano anterior. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de lucro de 980 milhões de reais.
As receitas do grupo somaram 3,612 bilhões de reais, alta de 84,2 por cento na comparação anual e de 3 por cento sobre o trimestre anterior. O retorno anualizado sobre o patrimônio, que mede como banco remunera o capital de acionistas, ficou em 18,8 por cento, 0,8 ponto percentual maior sobre um ano antes.
Por linhas de negócio, a de wealth management deu um salto de 1025 por cento em um ano, dada a consolidação do números do braço suíço BSI. A receita da área de sales and trading também avançou 67 por cento. Na outra ponta, o segmento principal investments, de investimentos proprietários, teve resultado negativo de 519 milhões de reais, 16,9 por cento pior em um ano.
Os recursos sob gestão fecharam março em 135,6 bilhões de reais, baixa de 37 por cento sobre um ano antes e de 30 por cento na base sequencial, refletindo os resgates de clientes, na esteira da prisão de Esteves, em novembro.
Desde então, o BTG Pactual vem se desfazendo de ativos e vendeu o controle de negócios como o da empresa de recuperação de créditos Recovery e do próprio BSI.
Na mesma linha, a carteira de empréstimos do grupo fechou o trimestre 72,5 bilhões de reais, queda de 8,3 bilhões sobre dezembro, com os esforços do BTG Pactual para reforçar a liquidez, vendendo parte das operações de crédito a outros bancos para fortalecer os níveis de liquidez.
São Paulo - O BTG Pactual teve lucro líquido acima das previsões do mercado no primeiro trimestre, mostrando os resultados bem sucedidos do banco de investimentos para lidar com os desdobramentos da prisão de seu fundador André Esteves.
O grupo anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 1,071 bilhão de reais no período, alta de 25,4 por cento ante mesma etapa do ano anterior. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de lucro de 980 milhões de reais.
As receitas do grupo somaram 3,612 bilhões de reais, alta de 84,2 por cento na comparação anual e de 3 por cento sobre o trimestre anterior. O retorno anualizado sobre o patrimônio, que mede como banco remunera o capital de acionistas, ficou em 18,8 por cento, 0,8 ponto percentual maior sobre um ano antes.
Por linhas de negócio, a de wealth management deu um salto de 1025 por cento em um ano, dada a consolidação do números do braço suíço BSI. A receita da área de sales and trading também avançou 67 por cento. Na outra ponta, o segmento principal investments, de investimentos proprietários, teve resultado negativo de 519 milhões de reais, 16,9 por cento pior em um ano.
Os recursos sob gestão fecharam março em 135,6 bilhões de reais, baixa de 37 por cento sobre um ano antes e de 30 por cento na base sequencial, refletindo os resgates de clientes, na esteira da prisão de Esteves, em novembro.
Desde então, o BTG Pactual vem se desfazendo de ativos e vendeu o controle de negócios como o da empresa de recuperação de créditos Recovery e do próprio BSI.
Na mesma linha, a carteira de empréstimos do grupo fechou o trimestre 72,5 bilhões de reais, queda de 8,3 bilhões sobre dezembro, com os esforços do BTG Pactual para reforçar a liquidez, vendendo parte das operações de crédito a outros bancos para fortalecer os níveis de liquidez.