Exame Logo

BTG coloca seu banco suíço à venda, diz jornal

O BSI vale cerca de US$ 2 bilhões e foi comprado há quatro meses pelo BTG por US$ 1,28 bilhão

Venda: o BSI vale cerca de US$ 2 bilhões e foi comprado há quatro meses pelo BTG por US$1,28 bilhão (Nacho Doce/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 08h55.

São Paulo - O BTG Pactual optou por vender o banco suíço BSI para levantar fundos e enfrentar a crise causada pela prisão do ex-presidente André Esteves, detido pela Operação Lava Jato , de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Ainda segundo a reportagem, o BSI vale cerca de US$ 2 bilhões e foi comprado há 4 meses pelo BTG por US$1,28 bilhão.

Em julho, o banco suíço valia menos, porque respondia a processos nos Estados Unidos por ajudar clientes ricos a sonegar impostos, de acordo com o jornal.

Segundo a agência Reuters, três bancos internacionais estão interessados em comprar o BSI Group. Mas o BTG ainda não confirmou a informação.

Para dar fólego ao banco, o BTG e o Fundo Garantidor de Créditor (FGC) assinaram um documento que garante ao BTG acesso a R$ 6 bilhões em financiamento. O objetivo do FGC é auxiliar na manutenção da estabilidade financeira do Brasil e evitar crises bancárias.

Limpando o nome

O BTG está correndo para vender seus ativos mais atraentes a fim de tentar reforçar o caixa neste momento de desestabilização e manter a reputação junto aos clientes.

O banco vendeu sua participação no maior grupo de hospitais privados do país, a Rede D’Or, por R$ 2,38 bilhões ao fundo de Cingapura.

Outras companhias que estão na vitrine do BTG prestes a serem vendidas são a Estapar, rede de estacionamentos avaliada em R$1,3 bilhão, a Eneva, uma joint-venture de energia termelétrica, e a Recovery, multinacional de recuperação de créditos podres.

Veja também

São Paulo - O BTG Pactual optou por vender o banco suíço BSI para levantar fundos e enfrentar a crise causada pela prisão do ex-presidente André Esteves, detido pela Operação Lava Jato , de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Ainda segundo a reportagem, o BSI vale cerca de US$ 2 bilhões e foi comprado há 4 meses pelo BTG por US$1,28 bilhão.

Em julho, o banco suíço valia menos, porque respondia a processos nos Estados Unidos por ajudar clientes ricos a sonegar impostos, de acordo com o jornal.

Segundo a agência Reuters, três bancos internacionais estão interessados em comprar o BSI Group. Mas o BTG ainda não confirmou a informação.

Para dar fólego ao banco, o BTG e o Fundo Garantidor de Créditor (FGC) assinaram um documento que garante ao BTG acesso a R$ 6 bilhões em financiamento. O objetivo do FGC é auxiliar na manutenção da estabilidade financeira do Brasil e evitar crises bancárias.

Limpando o nome

O BTG está correndo para vender seus ativos mais atraentes a fim de tentar reforçar o caixa neste momento de desestabilização e manter a reputação junto aos clientes.

O banco vendeu sua participação no maior grupo de hospitais privados do país, a Rede D’Or, por R$ 2,38 bilhões ao fundo de Cingapura.

Outras companhias que estão na vitrine do BTG prestes a serem vendidas são a Estapar, rede de estacionamentos avaliada em R$1,3 bilhão, a Eneva, uma joint-venture de energia termelétrica, e a Recovery, multinacional de recuperação de créditos podres.

Acompanhe tudo sobre:bancos-de-investimentoBTG PactualEmpresasEmpresas abertasEuropaHoldingsOperação Lava JatoPaíses ricosSuíça

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame