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Brookfield formaliza oferta pelo controle da Renova Energia

O grupo liderado pela Brookfield compraria a fatia de 16% que a Light tem na Renova a um equivalente a 9 reais por unit, disseram as fontes

Renova: a compra permitiria que a Light deixasse o bloco controlador da Renova (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

Renova: a compra permitiria que a Light deixasse o bloco controlador da Renova (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2017 às 21h47.

São Paulo - A canadense Brookfield Asset Management apresentou nesta segunda-feira uma oferta formal pelo controle da Renova Energia, que incluiria 800 milhões de reais em capital novo para a empresa de energias renováveis, disseram duas pessoas com conhecimento da situação.

Sob os termos do negócio, o grupo liderado pela Brookfield compraria a fatia de 16 por cento que a Light tem na Renova a um equivalente a 9 reais por unit, disseram as fontes. Uma unit compreende uma mistura de ações ordinárias e preferenciais da Renova.

A compra permitiria que a Light deixasse o bloco controlador da Renova, que também é formado pela Cemig e pela RR Participações.

A partir disso, o grupo liderado pela Brookfield então aplicaria 800 milhões de reais na Renova, efetivamente diluindo a RR e a estatal mineira, segundo as fontes.

A Brookfield, uma gigante com grandes investimentos imobiliários e em infraestrutura no Brasil, também exige diretos totais de controle sobre a Renova, disseram as pessoas, que pediram anonimato para discutir os termos da proposta, que continua privada.

A Renova não quis comentar, assim como a assessoria de imprensa da Brookfield em São Paulo e as demais companhias. A Reuters publicou em 12 de maio que as conversas entre Renova e Brookfield estava em fase avançada.

As units da Renova se valorizaram 18 por cento neste ano, por conta de otimismo que um comprador possa tirar a companhia de problemas financeiros.

As condições de financiamento para a Renova, que foi fundada em 2001, têm piorado significativamente desde o fracasso de uma parceria com a norte-americana SunEdison, após a elétrica estrangeira entrar em recuperação judicial nos EUA.

A Reuters publicou ainda em abril do ano passado que a Renova buscava um novo sócio para injetar capital na companhia.

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