Exame Logo

BRF reduzirá portfólio em 2014, diz seu presidente

O objetivo de reduzir o portfólio entre 20% e 30% em 2014 é ganhar receita e simplificar o mix de itens vendidos pela companhia

Produtos da BRF: em 2014, a BRF prevê lançar 150 unidades de produtos no Brasil, cerca de um terço do que era normalmente lançado, em média, pela empresa (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 12h09.

São Paulo - A BRF vai reduzir seu portfólio de produtos em unidades (SKUs), entre 20% e 30% a partir de janeiro de 2014 para ganhar receita e simplificar o mix de itens vendidos pela companhia. Hoje, a BRF possui aproximadamente 4000 SKUs no mundo inteiro.

"Não reduziremos nada significativo em termos de resultado de vendas, mas eliminaremos o significativo desempenho negativo que está no nosso portfólio e acabaremos tendo ganhos de receita. Com essa racionalização, a BRF vai acabar abrindo espaço para novos itens e a equipe de venda vai focar nos produtos vencedores", explicou o diretor presidente Brasil da companhia, Sérgio Fonseca, sem citar valores de ganhos ou economias com esse processo.

"Estamos sendo muito pragmáticos, fazendo o óbvio, num senso de urgência", destacou o executivo, ressaltando que esse processo já estava nos planos da companhia, mas que não havia essa determinação para executá-la. "Também vai melhorar nosso serviço atual com os clientes. Não vamos perder volume, vamos turbinar o que vendemos", disse.

A diretora vice-presidente de Marketing e Inovação da BRF, Sylvia Leão, informou que esse processo de racionalização de portfólio será contínuo na empresa, já que facilita a entrada de novos itens mais "vencedores" para os clientes. "Alguns SKUs vão ser desabilitados em algumas regiões, outros sairão definitivamente do portfólio", declarou.

Ela ainda informou que em 2014, a BRF prevê lançar 150 SKUs (unidades de produtos) no Brasil, cerca de um terço do que era normalmente lançado, em média, pela empresa. "Os itens novos abordarão as questões de saudabilidade, praticidade e conveniência. Vamos trabalhar muito com inovação e queremos, pelo menos, incrementar em dois dígitos porcentuais o faturamento de 2014", falou.


Exportações

Segundo o diretor vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores da BRF, Leopoldo Viriato Saboya, a empresa não espera crescimento de volume de exportações em 2014, embora avalie que a tendência é de alta de volume. "As exportações vão crescer mais em valor e em rentabilidade do que em volume e os volumes podem até cair", disse o executivo.

"Temos uma racionalização de volumes e uma equação mais otimizada da utilização de toda a nossa estrutura", afirmou Saboya. Ele completou ainda que nessa possível queda em volume está incluído o dado de redução de embarques de 200 mil toneladas por ano, informada pelo diretor presidente Global da companhia, Claudio Galeazzi, na ocasião dos resultados do terceiro trimestre.

O executivo comentou sobre o desempenho esperado da economia brasileira em 2014. Segundo ele, a companhia acompanha o consenso de economistas de que o próximo ano será de "recuperação modesta". "Não estamos com uma visão de um crescimento vigoroso da economia", declarou.

Saboya afirmou que a Copa do Mundo pode ajudar a impulsionar as vendas, mas que "há uma perspectiva mais favorável, embora não explosiva nem magnífica".

Ele afirmou que a empresa estudou os resultados da Copa do Mundo na África do Sul, mas avaliou que "há sinais às vezes contraditórios". "Para o nosso setor, o evento tende a ser favorável, desde que bem planejado e bem executado", completou.

Veja também

São Paulo - A BRF vai reduzir seu portfólio de produtos em unidades (SKUs), entre 20% e 30% a partir de janeiro de 2014 para ganhar receita e simplificar o mix de itens vendidos pela companhia. Hoje, a BRF possui aproximadamente 4000 SKUs no mundo inteiro.

"Não reduziremos nada significativo em termos de resultado de vendas, mas eliminaremos o significativo desempenho negativo que está no nosso portfólio e acabaremos tendo ganhos de receita. Com essa racionalização, a BRF vai acabar abrindo espaço para novos itens e a equipe de venda vai focar nos produtos vencedores", explicou o diretor presidente Brasil da companhia, Sérgio Fonseca, sem citar valores de ganhos ou economias com esse processo.

"Estamos sendo muito pragmáticos, fazendo o óbvio, num senso de urgência", destacou o executivo, ressaltando que esse processo já estava nos planos da companhia, mas que não havia essa determinação para executá-la. "Também vai melhorar nosso serviço atual com os clientes. Não vamos perder volume, vamos turbinar o que vendemos", disse.

A diretora vice-presidente de Marketing e Inovação da BRF, Sylvia Leão, informou que esse processo de racionalização de portfólio será contínuo na empresa, já que facilita a entrada de novos itens mais "vencedores" para os clientes. "Alguns SKUs vão ser desabilitados em algumas regiões, outros sairão definitivamente do portfólio", declarou.

Ela ainda informou que em 2014, a BRF prevê lançar 150 SKUs (unidades de produtos) no Brasil, cerca de um terço do que era normalmente lançado, em média, pela empresa. "Os itens novos abordarão as questões de saudabilidade, praticidade e conveniência. Vamos trabalhar muito com inovação e queremos, pelo menos, incrementar em dois dígitos porcentuais o faturamento de 2014", falou.


Exportações

Segundo o diretor vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores da BRF, Leopoldo Viriato Saboya, a empresa não espera crescimento de volume de exportações em 2014, embora avalie que a tendência é de alta de volume. "As exportações vão crescer mais em valor e em rentabilidade do que em volume e os volumes podem até cair", disse o executivo.

"Temos uma racionalização de volumes e uma equação mais otimizada da utilização de toda a nossa estrutura", afirmou Saboya. Ele completou ainda que nessa possível queda em volume está incluído o dado de redução de embarques de 200 mil toneladas por ano, informada pelo diretor presidente Global da companhia, Claudio Galeazzi, na ocasião dos resultados do terceiro trimestre.

O executivo comentou sobre o desempenho esperado da economia brasileira em 2014. Segundo ele, a companhia acompanha o consenso de economistas de que o próximo ano será de "recuperação modesta". "Não estamos com uma visão de um crescimento vigoroso da economia", declarou.

Saboya afirmou que a Copa do Mundo pode ajudar a impulsionar as vendas, mas que "há uma perspectiva mais favorável, embora não explosiva nem magnífica".

Ele afirmou que a empresa estudou os resultados da Copa do Mundo na África do Sul, mas avaliou que "há sinais às vezes contraditórios". "Para o nosso setor, o evento tende a ser favorável, desde que bem planejado e bem executado", completou.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentos processadosBRFCarnes e derivadosComércio exteriorEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasExportaçõesSadiaVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame