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BRF planeja dobrar investimentos 2011

Aportes devem somar 2 bilhões de reais neste ano; segmento lácteo será priorizado

Fay, presidente da BRF: investimentos devem somar 2 bilhões de reais neste ano (Germano Lüders/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Publicado em 28 de março de 2011 às 12h47.

São Paulo – A BRF - Brasil Foods, empresa criada a partir da fusão entre Sadia e Perdigão, quer investir 2 bilhões de reais neste ano. O valor é exatamente o dobro investido pela companhia em 2009, 1 bilhão de reais. Segundo José Antonio Fay, presidente da companhia, os planos de investimentos, no entanto, devem ser colocados em prática a partir do momento que sair o parecer do Cade aprovando a união entre as duas empresas.

“Essa decisão está atrapalhando nossos planos de investimentos no Brasil. Se não fosse a aprovação do Cade, nossas metas seriam muito maiores”, afirmou o executivo, nesta segunda-feira (28/3), em coletiva com a imprensa. A BRF aguarda decisão do órgão, que deve até o final do próximo mês.

Do montante que a companhia planeja investir neste ano, 1,5 bilhão de reais serão destinados para sustentar o crescimento da companhia e 500 milhões vão para as matrizes, de aves e suínos. “Temos planos também de investir na nossa marca de lácteos, queremos crescer a nossa capacidade a fim de melhor nossa posição no mercado”, afirmou Fay. A marca Batavo, que pertence a Perdigão, ocupa a terceira posição em participação de mercado no Brasil.

No ano passado, a companhia somou lucro de 804 milhões de reais, valor 125% maior na comparação com o ano retrasado. Segundo Wilson Mello, presidente de assuntos corporativos da BRF, o bom desempenho da companhia no último ano vai sustentar os planos de investimentos neste ano. “Temos uma posição de caixa confortável, cerca de 4 bilhões de reais, o que nos permite sustentar os aportes previsto neste ano com recursos próprios”, afirmou.

Segundo ele, aquisições em países onde a BRF está presente também estão no radar da companhia neste ano. “Queremos ampliar a nossa presença no Oriente Médio, apesar de ser mais viável investir no aumento da capacidade da nossa unidade na região, com aquisições ganharíamos tempo nesse sentido”, afirmou o executivo.

Em 2010, as exportações de carnes da BRF somaram 9 bilhões de reais, alta de 5% na comparação com o ano retrasado. O Oriente Médio representou quase 32% do faturamento externo da companhia. A receita total da companhia totalizou 22,6 bilhões de reais no ano passado, 43% a mais se comparado com o faturamento de 2009.

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“Essa decisão está atrapalhando nossos planos de investimentos no Brasil. Se não fosse a aprovação do Cade, nossas metas seriam muito maiores”, afirmou o executivo, nesta segunda-feira (28/3), em coletiva com a imprensa. A BRF aguarda decisão do órgão, que deve até o final do próximo mês.

Do montante que a companhia planeja investir neste ano, 1,5 bilhão de reais serão destinados para sustentar o crescimento da companhia e 500 milhões vão para as matrizes, de aves e suínos. “Temos planos também de investir na nossa marca de lácteos, queremos crescer a nossa capacidade a fim de melhor nossa posição no mercado”, afirmou Fay. A marca Batavo, que pertence a Perdigão, ocupa a terceira posição em participação de mercado no Brasil.

No ano passado, a companhia somou lucro de 804 milhões de reais, valor 125% maior na comparação com o ano retrasado. Segundo Wilson Mello, presidente de assuntos corporativos da BRF, o bom desempenho da companhia no último ano vai sustentar os planos de investimentos neste ano. “Temos uma posição de caixa confortável, cerca de 4 bilhões de reais, o que nos permite sustentar os aportes previsto neste ano com recursos próprios”, afirmou.

Segundo ele, aquisições em países onde a BRF está presente também estão no radar da companhia neste ano. “Queremos ampliar a nossa presença no Oriente Médio, apesar de ser mais viável investir no aumento da capacidade da nossa unidade na região, com aquisições ganharíamos tempo nesse sentido”, afirmou o executivo.

Em 2010, as exportações de carnes da BRF somaram 9 bilhões de reais, alta de 5% na comparação com o ano retrasado. O Oriente Médio representou quase 32% do faturamento externo da companhia. A receita total da companhia totalizou 22,6 bilhões de reais no ano passado, 43% a mais se comparado com o faturamento de 2009.

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