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Braskem vende menos resinas no Brasil no 3º trimestre

A empresa comercializou 898,2 mil de toneladas de resinas termoplásticas, uma retração de 5,5% em relação ao mesmo período de 2012

Fábrica da Braskem: a retração dos indicadores, segundo a Braskem, reflete o ambiente de negócios registrado no mercado local (Divulgação/Braskem)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 13h05.

São Paulo - A Braskem comercializou 898,2 mil de toneladas de resinas termoplásticas (polietilenos, polipropileno e PVC) no mercado doméstico ao longo do terceiro trimestre de 2013. O montante representa uma retração de 5,5% em relação ao mesmo período de 2012.

A demanda doméstica pelas três resinas ficou em 1,3 milhão de toneladas, o que garante à Braskem uma participação de mercado de 68%.

As vendas locais de polietilenos (PE) e polipropileno (PP) alcançaram 753 mil toneladas, retração de 6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Já as vendas de PVC totalizaram 145 mil toneladas, queda de iguais 6% na mesma base comparativa. A retração dos dois indicadores, segundo a Braskem, reflete o ambiente de negócios registrado no mercado local.

Na comparação com o segundo trimestre deste ano, por sua vez, as vendas internas de PP e PE encolheram 4%, enquanto as vendas de PVC tiveram retração de 9%. A despeito da queda nos dois números, a participação de mercado da Braskem cresceu para 75% no segmento de poliolefinas (PP e PE) e para 48% no mercado de PVC, esta segunda alta sustentada pela produção da nova fábrica de PVC da Braskem, em operação em Alagoas desde meados de 2012.

Exportações

A Braskem também exportou 304 mil toneladas de PE e PP entre julho e setembro, o que representa uma queda de 14% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Outras 432 mil toneladas de PP foram vendidas a partir das unidades da Braskem localizadas nos Estados Unidos e na Alemanha. O montante é 4,3% inferior ao total vendido no terceiro trimestre de 2012.

A taxa de utilização média das linhas de produção da Braskem ficou em 82% no caso do polipropileno e em 87% no polietileno. No terceiro trimestre de 2012, os números estavam em 91% e 87%, respectivamente. No segundo trimestre deste ano, eram de 81% e 87%, também respectivamente.


A taxa de utilização na unidade PVC oscilou de 87% no terceiro trimestre de 2012 para 72% neste ano, ainda sob efeito da nova fábrica. Nas unidades europeias e norte-americanas, o índice variou de 89% para 88% em igual base comparativa. No segundo trimestre deste ano, a taxa de utilização nas linhas de PVC estava em 83% e, no exterior, em 93%.

Nas centrais, a taxa de utilização ficou em 92% no terceiro trimestre, contra 92% do terceiro trimestre do ano passado e de 94% no segundo trimestre deste ano. Importante destacar que os números do terceiro trimestre foram afetados por um apagão que atingiu a região Nordeste no final de agosto.

Demanda

O presidente da Braskem, Carlos Fadigas, afirmou nesta quinta-feira, 7, que a demanda brasileira por resinas em 2014 deve acompanhar o ritmo do Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, ao redor de 3%. O resultado, caso venha a se confirmar, representará uma desaceleração ante a alta prevista para este ano, entre 7% e 8%. Entre janeiro e setembro, a demanda doméstica cresceu 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fadigas destacou que o ambiente de negócios de 2014 ainda é cercado de incertezas. Por isso, evitou falar em um número fechado. E reiterou: "Vemos menos uma desaceleração, e mais e mais um número (estimado para 2014) em linha com a média dos últimos três anos.

Associada à expectativa de um crescimento da demanda alinhada com o PIB, a Braskem dá andamento a um programa de estímulo à competitividade da indústria brasileira de transformação plástica, conhecido como Plano de Incentivo à Cadeia (PIC). Esse plano, que aborda medidas de capacitação e apoio ao cliente e promoção do plástico, também prevê que as exportações de polipropileno e polietilenos dobrem de tamanho.

Para alcançar essa meta, a Braskem está disposta a analisar o custo da resina negociada com exportadores. "Na exportação de transformados temos, sim, um esforço da Braskem em preços", revelou.

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São Paulo - A Braskem comercializou 898,2 mil de toneladas de resinas termoplásticas (polietilenos, polipropileno e PVC) no mercado doméstico ao longo do terceiro trimestre de 2013. O montante representa uma retração de 5,5% em relação ao mesmo período de 2012.

A demanda doméstica pelas três resinas ficou em 1,3 milhão de toneladas, o que garante à Braskem uma participação de mercado de 68%.

As vendas locais de polietilenos (PE) e polipropileno (PP) alcançaram 753 mil toneladas, retração de 6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Já as vendas de PVC totalizaram 145 mil toneladas, queda de iguais 6% na mesma base comparativa. A retração dos dois indicadores, segundo a Braskem, reflete o ambiente de negócios registrado no mercado local.

Na comparação com o segundo trimestre deste ano, por sua vez, as vendas internas de PP e PE encolheram 4%, enquanto as vendas de PVC tiveram retração de 9%. A despeito da queda nos dois números, a participação de mercado da Braskem cresceu para 75% no segmento de poliolefinas (PP e PE) e para 48% no mercado de PVC, esta segunda alta sustentada pela produção da nova fábrica de PVC da Braskem, em operação em Alagoas desde meados de 2012.

Exportações

A Braskem também exportou 304 mil toneladas de PE e PP entre julho e setembro, o que representa uma queda de 14% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Outras 432 mil toneladas de PP foram vendidas a partir das unidades da Braskem localizadas nos Estados Unidos e na Alemanha. O montante é 4,3% inferior ao total vendido no terceiro trimestre de 2012.

A taxa de utilização média das linhas de produção da Braskem ficou em 82% no caso do polipropileno e em 87% no polietileno. No terceiro trimestre de 2012, os números estavam em 91% e 87%, respectivamente. No segundo trimestre deste ano, eram de 81% e 87%, também respectivamente.


A taxa de utilização na unidade PVC oscilou de 87% no terceiro trimestre de 2012 para 72% neste ano, ainda sob efeito da nova fábrica. Nas unidades europeias e norte-americanas, o índice variou de 89% para 88% em igual base comparativa. No segundo trimestre deste ano, a taxa de utilização nas linhas de PVC estava em 83% e, no exterior, em 93%.

Nas centrais, a taxa de utilização ficou em 92% no terceiro trimestre, contra 92% do terceiro trimestre do ano passado e de 94% no segundo trimestre deste ano. Importante destacar que os números do terceiro trimestre foram afetados por um apagão que atingiu a região Nordeste no final de agosto.

Demanda

O presidente da Braskem, Carlos Fadigas, afirmou nesta quinta-feira, 7, que a demanda brasileira por resinas em 2014 deve acompanhar o ritmo do Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, ao redor de 3%. O resultado, caso venha a se confirmar, representará uma desaceleração ante a alta prevista para este ano, entre 7% e 8%. Entre janeiro e setembro, a demanda doméstica cresceu 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fadigas destacou que o ambiente de negócios de 2014 ainda é cercado de incertezas. Por isso, evitou falar em um número fechado. E reiterou: "Vemos menos uma desaceleração, e mais e mais um número (estimado para 2014) em linha com a média dos últimos três anos.

Associada à expectativa de um crescimento da demanda alinhada com o PIB, a Braskem dá andamento a um programa de estímulo à competitividade da indústria brasileira de transformação plástica, conhecido como Plano de Incentivo à Cadeia (PIC). Esse plano, que aborda medidas de capacitação e apoio ao cliente e promoção do plástico, também prevê que as exportações de polipropileno e polietilenos dobrem de tamanho.

Para alcançar essa meta, a Braskem está disposta a analisar o custo da resina negociada com exportadores. "Na exportação de transformados temos, sim, um esforço da Braskem em preços", revelou.

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