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Braskem tem lucro líquido de R$ 1,9 bilhão no 1º trimestre

Número foi mais que duas vezes e meia maior do que o resultado obtido no mesmo período de 2016

Braskem: desempenho da companhia no período foi beneficiado, entre outros motivos, por maior volume de vendas em todos os segmentos (Luke Sharrett/Bloomberg)

Braskem: desempenho da companhia no período foi beneficiado, entre outros motivos, por maior volume de vendas em todos os segmentos (Luke Sharrett/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 15 de maio de 2017 às 08h59.

Última atualização em 15 de maio de 2017 às 10h55.

São Paulo - A petroquímica Braskem teve lucro líquido consolidado de 1,905 bilhão de reais no primeiro trimestre deste ano, mais que duas vezes e meia acima do resultado positivo obtido no mesmo período de 2016, segundo balanço não auditado divulgado nesta manhã.

A empresa ainda apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recorde de 3,598 bilhões de reais entre janeiro e março, 16 por cento superior ante igual período do ano passado.

O resultado da Braskem foi ajudado, entre outros motivos, pelo maior volume de vendas em todos os segmentos, pelo desempenho melhor de suas operações no México, aumento de preços no Brasil e redução de despesas financeiras, afirmou a empresa no balanço.

A receita líquida trimestral consolidada cresceu 6 por cento ano a ano, para 12,6 bilhões de reais, dos quais 51 por cento corresponderam ao mercado brasileiro, ante 53 por cento no primeiro trimestre de 2016. A participação dos Estados Unidos e da Europa foi de 19 por cento, e a do México de 7 por cento.

O custo dos produtos vendidos atingiu 8,912 bilhões de reais, cerca de 10 por cento acima do primeiro trimestre de 2016. Já as despesas gerais e administrativas subiram 9 por cento em relação aos três primeiros meses do ano passado, para 691 milhões de reais.

O resultado financeiro ficou negativo em 644 milhões de reais, ante despesa de 1,4 bilhão entre janeiro e março de 2016.

Ao fim de março, a Braskem acumulava endividamento bruto consolidado de 10,5 bilhões de dólares, queda de 1 por cento frente igual período um ano antes. A alavancagem financeira medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda recuou a 1,57 vez, ante 1,68 vez em dezembro e 1,71 vez em março de 2016.

Os investimentos consolidados alcançaram 283 milhões de reais entre janeiro e março, o equivalente a 16 por cento do total previsto para 2017. Somente no Brasil, a petroquímica desembolsou 237 milhões de reais.

Às 10:29, as ações da Braskem subiam 2,7 por cento, cotadas a 34,89 reais, figurando entre os destaques positivos do Ibovespa, que por sua vez recuava 0,13 por cento.

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