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Brasil Kirin investirá menos em 2015, diz executivo

Executivo afirmou que o movimento não está ligado à diminuição de expectativas para a economia, mas a uma estratégia da companhia


	Devassa: para o biênio 2013/2014, a previsão de investimentos totais de empresa de bebidas é de 1 bilhão de reais
 (Divulgação)

Devassa: para o biênio 2013/2014, a previsão de investimentos totais de empresa de bebidas é de 1 bilhão de reais (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 13h04.

São Paulo - A Brasil Kirin, dona das cervejas Schin e Devassa, tem a perspectiva de investir menos em suas operações no ano que vem, afirmou o vice-presidente de operações da empresa, Alexandre Sanchez, sem dar detalhes sobre o montante previsto.

Às margens de evento de embalagens em São Paulo nesta quarta-feira, o executivo afirmou que o movimento não está ligado à diminuição de expectativas para a economia, mas a uma estratégia da companhia, diante do investimento já anunciado para nova fábrica em Pernambuco e um parque eólico no Ceará, ambos previstos para o ano que vem.

Para o biênio 2013/2014, a previsão de investimentos totais de empresa de bebidas é de 1 bilhão de reais. Recentemente, a Brasil Kirin informou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a intenção de fechar acordo com a Inab, dona da cerveja Colônia, para terceirizar a fabricação de cervejas do seu portfólio diante do esgotamento da sua fábrica em Itu (SP), a segunda maior das 13 que possui atualmente.

Segundo Sanchez, a diversificação de embalagens na unidade de Itu contribuiu para o esgotamento da sua capacidade. Mesmo assim, planos para o lançamento de outra fábrica ficam para 2016 em diante, completou.

O executivo segue acreditando no aumento da produção pela indústria de cerveja em 2014, após declínio no ano passado. Ao mesmo tempo, ele alertou que a Brasil Kirin já sente o mercado "um pouco mais difícil".

Em setembro, a produção de cerveja no país registrou nova queda na comparação anual, após ter interrompido em agosto uma série de seis meses de alta, segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) divulgados pela Receita Federal.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a alta no volume produzido da bebida é de 6,9 por cento ante igual período de 2013.

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