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Brasil é destaque na alta das vendas do Carrefour

O Brasil e a Argentina foram dois dos principais destaques positivos no relatório de vendas da varejista francesa


	Supermercado Carrefour em SP: as vendas no Brasil cresceram 7,7% no trimestre
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Supermercado Carrefour em SP: as vendas no Brasil cresceram 7,7% no trimestre (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 08h10.

Londres - O Brasil e a Argentina foram dois dos principais destaques positivos no relatório de vendas da varejista francesa Carrefour no terceiro trimestre de 2014. Balanço divulgado nesta quinta-feira, 16, mostra que a filial brasileira e a argentina lideraram o aumento das vendas da multinacional entre julho e setembro. O documento diz que os dois países apresentaram "excelente" resultado no período.

As vendas no Brasil cresceram 7,7% no trimestre na comparação com igual período do ano passado no conceito de mesmas lojas - lojas abertas há pelo menos um ano - com taxa de câmbio constante. Levando-se em conta as lojas inauguradas no último ano, as vendas orgânicas cresceram 12,8% no Brasil.

A varejista destaca que há "crescimento contínuo em hipermercados e nas lojas Atacadão" no mercado brasileiro. Na vizinha Argentina, o desempenho é ainda mais forte: aumento das vendas de 30,5% no conceito de mesmas lojas e 34,6% no desempenho orgânico.

Apesar do avanço nas vendas, o resultado financeiro na região teve impacto negativo do câmbio. O fenômeno foi gerado especialmente pela depreciação do peso argentino, diz o balanço da companhia. Na região, as vendas trimestrais alcançaram 3,966 bilhões de euros. A cifra mostra crescimento anual de 6,9% com taxas de câmbio correntes. Sem o efeito da variação cambial, o valor teria aumentado 17,5%.

A América Latina cresceu mais do que a média das filiais do Carrefour no exterior. O movimento internacional teve crescimento anual de 2,9% no terceiro trimestre no conceito de mesmas lojas e alta orgânica de 5%.

Entre os países, as vendas na China tiveram queda de 8,2% no conceito de mesmas lojas. A empresa cita "um ambiente de consumo persistentemente frágil" na segunda maior economia do mundo para explicar a queda dos resultados.

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