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Bradesco tem lucro líquido de R$2,893 bi no 4º trimestre

Em bases recorrentes, o lucro ajustado do banco foi de 2,918 bilhões de reais


	Bradesco: a previsão média de analistas apontava para lucro recorrente de 2,95 bilhões de reais
 (Egberto Nogueira/ Imafotogaleria)

Bradesco: a previsão média de analistas apontava para lucro recorrente de 2,95 bilhões de reais (Egberto Nogueira/ Imafotogaleria)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O Bradesco reportou nesta segunda-feira lucro líquido de 2,893 bilhões de reais no quarto trimestre de 2012, alta de 6,1 por cento sobre igual período do ano anterior.

Em bases recorrentes, o lucro ajustado do segundo maior banco privado do país foi de 2,918 bilhões de reais, 5,3 por cento maior na relação anual e pouco abaixo da previsão média de analistas ouvidos pela Reuters, que apontava para lucro recorrente de 2,95 bilhões de reais.

No ano passado, a carteira de crédito da instituição cresceu 11,5 por cento, para 385,529 bilhões de reais, com destaque para os empréstimos para empresas, que avançaram 13,1 por cento. Os financiamentos para pessoas físicas tiveram crescimento de 8,2 por cento.

A expansão ficou abaixo da previsão do próprio banco, que já tinha sido reduzida ao longo do ano para alta entre 14 e 18 por cento em 2012.

O crescimento menor refletiu a combinação de baixa atividade econômica do Brasil e elevação dos calotes, o que levou os bancos do país a serem mais prudentes na concessão de crédito.

O índice de inadimplência do Bradesco, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias em relação à carteira total, ficou em 4,1 por cento, estável na base sequencial, mas 0,2 ponto percentual maior que no final de 2011.

As despesas do Bradesco com provisões para perdas com crédito de baixa qualidade, no entanto, caíram 2,8 por cento sobre o trimestre imediatamente anterior, para 3,21 bilhões de reais, embora tenham crescido 20,6 por cento ano a ano.

Para 2013, o Bradesco previu que sua carteira de crédito total crescerá de 13 a 17 por cento, faixa válida tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A expectativa da instituição é de que sua margem financeira evolua de 7 a 11 por cento neste ano e que as receitas com prestação de serviços avancem de 9 a 13 por cento.

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