Exame Logo

Bradesco quer retomar fatia do crédito de banco público

A aposta é de que a desaceleração nos financiamentos dos bancos públicos abra espaço para instituições privadas

Bradesco: o banco tinha participação de 12% no sistema total de crédito brasileiro há quase três anos; agora, tem 10,4% (Adriano Machado/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 09h00.

Nova York - O Bradesco quer ganhar espaço no mercado de crédito no Brasil em 2015 e já prevê que a carteira de empréstimos para pessoas físicas vai ter crescimento maior do que em 2014.

A aposta é de que a desaceleração nos financiamentos dos bancos públicos abra espaço para instituições privadas voltarem a aumentar presença no mercado.

A carteira de crédito de pessoa física do Bradesco pode crescer algo entre 9% a 13% no ano que vem, acima do previsto para este ano, de 8% a 12%, disse o diretor executivo do banco, Luiz Carlos Angelotti. “

Os bancos públicos estão desacelerando um pouco as taxas de crescimento. Há espaço para que o setor privado recupere participação.” O Banco do Brasil, por exemplo, vem praticando taxas mais normais, disse.

No primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, os bancos públicos foram usados para tentar reaquecer a economia, estimulando o mercado de crédito, sobretudo por meio de taxas de juros mais baixas.

O Bradesco, por exemplo, tinha participação de 12% no sistema total de crédito brasileiro, excluindo debêntures, há quase três anos; agora, tem 10,4%.

Entre as linhas de crédito para pessoas físicas, Angelotti avalia que o crédito imobiliário e o consignado tendem a manter o ritmo de crescimento de dois dígitos.

O consignado vem crescendo de 20% a 25% e o imobiliário, entre 30% e 35%. A mudança recente na regra que reduz a burocracia na recuperação de carros deve ajudar a carteira do setor de veículos, reduzindo as taxas para futuros empréstimos, avalia o executivo.

Empresas

Na pessoa jurídica, a aposta do Bradesco é de expansão de 6% a 10% na carteira. Em infraestrutura, o banco estima que há ainda R$ 34 bilhões a serem financiados, considerando as obras que já foram licitadas pelo governo e precisariam de crédito.

“A infraestrutura pode ser uma das molas propulsoras do crescimento em 2015 e mesmo em 2016”, disse o vice presidente executivo do banco, Sérgio Clemente.

O executivo avalia que o interesse pelo Brasil reflete expectativas mais realistas. O Bradesco BBI fez na terça-feira, 18, em Nova York um fórum com presidentes de 87 empresas brasileiras, que falaram com cerca de 300 investidores e analistas estrangeiros.

Todo o comando do banco participou, incluindo o presidente, Luiz Carlos Trabuco Cappi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

Nova York - O Bradesco quer ganhar espaço no mercado de crédito no Brasil em 2015 e já prevê que a carteira de empréstimos para pessoas físicas vai ter crescimento maior do que em 2014.

A aposta é de que a desaceleração nos financiamentos dos bancos públicos abra espaço para instituições privadas voltarem a aumentar presença no mercado.

A carteira de crédito de pessoa física do Bradesco pode crescer algo entre 9% a 13% no ano que vem, acima do previsto para este ano, de 8% a 12%, disse o diretor executivo do banco, Luiz Carlos Angelotti. “

Os bancos públicos estão desacelerando um pouco as taxas de crescimento. Há espaço para que o setor privado recupere participação.” O Banco do Brasil, por exemplo, vem praticando taxas mais normais, disse.

No primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, os bancos públicos foram usados para tentar reaquecer a economia, estimulando o mercado de crédito, sobretudo por meio de taxas de juros mais baixas.

O Bradesco, por exemplo, tinha participação de 12% no sistema total de crédito brasileiro, excluindo debêntures, há quase três anos; agora, tem 10,4%.

Entre as linhas de crédito para pessoas físicas, Angelotti avalia que o crédito imobiliário e o consignado tendem a manter o ritmo de crescimento de dois dígitos.

O consignado vem crescendo de 20% a 25% e o imobiliário, entre 30% e 35%. A mudança recente na regra que reduz a burocracia na recuperação de carros deve ajudar a carteira do setor de veículos, reduzindo as taxas para futuros empréstimos, avalia o executivo.

Empresas

Na pessoa jurídica, a aposta do Bradesco é de expansão de 6% a 10% na carteira. Em infraestrutura, o banco estima que há ainda R$ 34 bilhões a serem financiados, considerando as obras que já foram licitadas pelo governo e precisariam de crédito.

“A infraestrutura pode ser uma das molas propulsoras do crescimento em 2015 e mesmo em 2016”, disse o vice presidente executivo do banco, Sérgio Clemente.

O executivo avalia que o interesse pelo Brasil reflete expectativas mais realistas. O Bradesco BBI fez na terça-feira, 18, em Nova York um fórum com presidentes de 87 empresas brasileiras, que falaram com cerca de 300 investidores e analistas estrangeiros.

Todo o comando do banco participou, incluindo o presidente, Luiz Carlos Trabuco Cappi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:BancosBradescoCréditoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinanças

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame