Negócios

Bradesco quer crescer carteira de crédito, diz Angelotti

Segundo diretor, banco tem expandido sua carteira de crédito no patamar máximo que a demanda existente tem permitido


	Agência do Bradesco:empréstimos avançaram no segundo trimestre ante o ano anterior
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Agência do Bradesco:empréstimos avançaram no segundo trimestre ante o ano anterior (Andrew Harrer/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 21h19.

São Paulo - O Bradesco tem expandido sua carteira de crédito no patamar máximo que a demanda existente tem permitido, de acordo com Luiz Carlos Angelotti, diretor executivo da instituição.

Apesar disso, os empréstimos avançaram no segundo trimestre ante um ano abaixo da meta para 2014, de expansão de 10% a 14%.

"Há demanda superior em algumas carteiras como consignado (com desconto em folha) e imobiliário, mas em outras carteiras a demanda está menor (é o caso de veículos e micro, pequenas e médias empresas que acumulam retração em 2014)", avaliou Angelotti, em videorelease distribuído à imprensa.

Ao final de junho, a carteira de crédito do Bradesco chegou a R$ 435,2 bilhões, com alta de 8,6% em relação a igual período de 2013.

As operações com pessoas físicas tiveram evolução de 9,6% (R$ 135,1 bilhões) e as com pessoas jurídicas somaram R$ 300,2 bilhões, o avanço de 7,5%.

O índice de inadimplência, con siderando os atrasos acima de 90 dias, aumentou 0,1 ponto porcentual, de 3,4% em março para 3,5% em junho. Angelotti reforçou, contudo, que o aumento dos calotes no período no não significa mudança de direcionamento do indicador.

Durante teleconferência com a imprensa, na semana passada, ele disse que o Bradesco trabalha com perspectiva de estabilidade dos calotes.

Para o retorno sobre o patrimônio líquido médio animalizado (ROE, na sigla em inglês), o executivo afirmou, em videorelease, que o banco acredita que consegue entregar rentabilidade acima dos 20% até o final deste ano.

Ao término do junho, foi a 20,7%. Trata-se do melhor nível dos últimos oito trimestres.

O Bradesco anunciou na semana passada lucro líquido de R$ 7,277 bilhões na primeira metade do ano, com alta de 22,9% em relação ao mesmo período de 2013.

O resultado foi composto por 71,0% provenientes das atividades financeiras e 29,0% das atividades de seguros, previdência e capitalização.

Os ativos totais do Bradesco somaram R$ 931,1 bilhões ao final de junho, com alta de 3,8% em um ano. Os recursos captados e administrados foram a R$ 1,305 trilhão, com evolução de 5,8%, na mesma base de comparação.

Acompanhe tudo sobre:BancosBradescoCréditoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstratégiaFinançasgestao-de-negocios

Mais de Negócios

Cacau Show, Chilli Beans e mais: 10 franquias no modelo de contêiner a partir de R$ 30 mil

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Mais na Exame