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Bradesco: inadimplência recua 0,1% no 3º trimestre

Banco registrou queda na taxa principalmente por conta do recuo dos calotes nas grandes empresas


	Caixa eletrônico do Bradesco: na carteira de pessoa física, o indicador de inadimplência ficou estável em junho
 (INFO)

Caixa eletrônico do Bradesco: na carteira de pessoa física, o indicador de inadimplência ficou estável em junho (INFO)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2012 às 07h48.

São Paulo - O Bradesco registrou queda na taxa de inadimplência no terceiro trimestre de 2012, principalmente por conta do recuo dos calotes nas grandes empresas. O indicador total, considerando os atrasos acima de 90 dias, encerrou setembro em 4,1%, com declínio de 0,1 ponto porcentual ante os 4,2% de junho. Na comparação anual, a taxa foi maior em 0,3 ponto porcentual.

Nas grandes corporações, os calotes ficaram em 0,4%, abaixo do 0,9% visto no trimestre imediatamente anterior. Já na carteira de micro, pequenas e médias empresas foi registrado aumento de 1 p.p., para 4,3% na comparação trimestral.

Na carteira de pessoa física, o indicador de inadimplência ficou estável em 6,2% em junho. Em setembro de 2011 estava em 6,0%.

As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) acompanharam a queda do índice de inadimplência e recuaram 3,1% no terceiro trimestre deste ano ante os três meses imediatamente anteriores, para R$ 3,3 bilhões. A queda é explicada, segundo o Bradesco, pelo movimento pontual ocorrido no segundo trimestre de 2012.

De janeiro a setembro, as despesas de PDD somaram R$ 9,804 bilhões, expansão de 29,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. O aumento ocorreu devido ao crescimento de 9,2% no volume das operações de crédito (conceito Bacen) e ao aumento da inadimplência no período. O saldo de PDD ficou em R$ 20,9 bilhões em setembro de 2012, menor que os R$ 20,682 bilhões registrados em junho último.

Projeções

Para 2012, o banco Bradesco manteve a meta de crescer entre 14% e 18% na carteira de crédito expandida. A projeção havia sido alterada no segundo trimestre deste ano. Antes era esperado um aumento de 18% a 22%.

As demais projeções para 2012 também foram mantidas em comparação com o relatório do segundo trimestre.

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