Bradesco desiste e Losango continua com o HSBC
Dos quatro grandes bancos que discutiram a operação, apenas o Bradesco foi em frente e fez uma oferta de algo em torno de R$ 600 milhões.
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 16h47.
São Paulo - HSBC e Bradesco não chegaram a um acordo e as negociações para a venda da Losango, maior financeira do País, foram encerradas dias atrás. Dos quatro grandes bancos que discutiram a operação, apenas o Bradesco foi em frente e fez uma oferta de algo em torno de R$ 600 milhões.
As diferenças de posição entre os dois bancos eram grandes. O HSBC, que inicialmente esperava receber acima de R$ 800 milhões pela financeira, queria uma oferta maior. O Bradesco, por sua vez, insistia para que o HSBC assumisse todo o risco trabalhista da Losango.
O medo é que os funcionários da financeira, na sua maioria promotores de venda, ao deixar a empresa procurassem a Justiça e conseguissem ser considerados bancários, o que aumentaria os custos trabalhistas da operação. O HSBC aceitava assumir parte desse risco, mas o Bradesco queria que o vendedor ficasse com toda responsabilidade por eventuais despesas desse tipo.
A Losango foi colocada à venda porque o HSBC decidiu abandonar o varejo popular no Brasil e se concentrar na clientela de renda mais alta. Contratado para procurar potenciais compradores, o banco de investimentos JP Morgan manteve conversas com Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Itaú Unibanco.
Dos quatro, o Itaú não mostrou entusiasmo pelo negócio em momento algum, segundo fontes que participaram da operação. Os outros três candidatos avaliaram a financeira do HSBC, mas apenas o Bradesco apresentou uma proposta firme.
Como não houve acerto, a estrutura montada para a negociação foi desfeita e os executivos enviados pela matriz do HSBC para participar das discussões retornaram à Inglaterra pouco mais de uma semana atrás. Procurados, HSBC, JP Morgan e Bradesco não se manifestaram.
São Paulo - HSBC e Bradesco não chegaram a um acordo e as negociações para a venda da Losango, maior financeira do País, foram encerradas dias atrás. Dos quatro grandes bancos que discutiram a operação, apenas o Bradesco foi em frente e fez uma oferta de algo em torno de R$ 600 milhões.
As diferenças de posição entre os dois bancos eram grandes. O HSBC, que inicialmente esperava receber acima de R$ 800 milhões pela financeira, queria uma oferta maior. O Bradesco, por sua vez, insistia para que o HSBC assumisse todo o risco trabalhista da Losango.
O medo é que os funcionários da financeira, na sua maioria promotores de venda, ao deixar a empresa procurassem a Justiça e conseguissem ser considerados bancários, o que aumentaria os custos trabalhistas da operação. O HSBC aceitava assumir parte desse risco, mas o Bradesco queria que o vendedor ficasse com toda responsabilidade por eventuais despesas desse tipo.
A Losango foi colocada à venda porque o HSBC decidiu abandonar o varejo popular no Brasil e se concentrar na clientela de renda mais alta. Contratado para procurar potenciais compradores, o banco de investimentos JP Morgan manteve conversas com Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Itaú Unibanco.
Dos quatro, o Itaú não mostrou entusiasmo pelo negócio em momento algum, segundo fontes que participaram da operação. Os outros três candidatos avaliaram a financeira do HSBC, mas apenas o Bradesco apresentou uma proposta firme.
Como não houve acerto, a estrutura montada para a negociação foi desfeita e os executivos enviados pela matriz do HSBC para participar das discussões retornaram à Inglaterra pouco mais de uma semana atrás. Procurados, HSBC, JP Morgan e Bradesco não se manifestaram.