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BR Properties tem prejuízo líquido de R$ 66,315 milhões no 4º tri

Em 2016, o lucro líquido da BR Properties atingiu R$ 28,846 milhões, revertendo parcialmente o prejuízo de R$ 769,6 milhões de 2015

BR Properties: a receita líquida da companhia totalizou R$ 106,647 milhões, queda de 37% (Guilherme Costa/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 21h07.

São Paulo - A BR Properties , uma das maiores companhias de investimento em imóveis comerciais do Brasil, teve prejuízo líquido de R$ 66,315 milhões no quarto trimestre de 2016.

Com isso, o resultado líquido negativo foi 81% menor do que no mesmo período de 2015, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira, 14.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 80,026 milhões, o que representa uma redução de 41% na comparação entre os mesmos períodos. A margem do Ebitda ajustado foi a 75%, baixa de 5 pontos porcentuais.

A receita líquida da companhia totalizou R$ 106,647 milhões, queda de 37%.

O ajuste no Ebitda é feito pela exclusão de resultados não caixa, como a reavaliação do valor das propriedades, provisão de bônus e plano de opções, além de receitas e despesas não recorrentes como o impacto dos impostos (ITBI) pagos na reestruturação societária da companhia.

Em sua apresentação de resultados, a BR Properties atribuiu a redução nominal do Ebitda ajustado à perda de receita de aluguel resultante das vendas de ativos ocorridas em 2015 e 2016. Já a redução da margem foi impactada, essencialmente, pelo aumento nos custos de vacância e pela redução do valor de aluguel de determinados contratos.

Dados anuais

Em 2016, o lucro líquido da BR Properties atingiu R$ 28,846 milhões, revertendo parcialmente o prejuízo de R$ 769,6 milhões de 2015.

O Ebitda ajustado foi a R$ 366,0 milhões em 2016, recuo de 40%. A margem do Ebitda ajustado baixou 7 pontos porcentuais, para 79%.

A receita líquida no ano totalizou R$ 465,679 milhões, com queda de 35%.

Quando comparados apenas os mesmos imóveis sob propriedade da companhia em 2016 e 2015, a redução na receita é de somente 4%, explicada pelo aumento da vacância ao longo dos últimos 12 meses e pela redução do valor de aluguel de determinados contratos.

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