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BP é excluída de novos contratos com Estados Unidos

Exclusão será mantida até a companhia provar que suas operações estão de acordo com padrões vigentes

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 19h27.

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou nesta quarta-feira a suspensão temporária de novos contratos do governo com a companhia de petróleo britânica BP, por causa de sua gestão do vazamento de petróleo ocorrido em 2010 no Golfo do México.

"A EPA tomou esta decisão pela falta de integridade profissional da BP demonstrada pela conduta da empresa depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon, a mancha negra e sua gestão do incidente", declarou a agência em um comunicado.

A EPA citou a declaração emitida pela petroleira há duas semanas ao Departamento de Justiça, na qual a BP admitiu sua responsabilidade pelas acusações contra ela pelo desastre.

Além disso, a EPA informou que a exclusão da BP e de suas filiais para receber contratos do governo ficará vigente até que a empresa possa proporcionar informações suficientes para demonstrar à agência que cumpre com os padrões vigentes.

O acidente deixou 11 mortos e um vazamento de cerca de 4,6 milhões de barris no Golfo do México, que afetou o litoral de cinco estados dos Estados Unidos.


Em 15 de novembro, a BP assinou um acordo extrajudicial com as autoridades americanas no qual admitiu sua negligência em 11 acusações, incluindo obstrução da investigação do Congresso e violação das normais ambientais.

A empresa também teve de pagar mais de 4,5 bilhões de dólares de multa às autoridades americanas.

Dois executivos da empresa foram indiciados por homicídio culposo e um ex-diretor declarado culpado de mentir ao Congresso depois da catástrofe sobre a quantidade de barris derramadas.

Depois do acordo extrajudicial, o procurador-geral Eric Holder advertiu que os problemas legais da BP estão longe de serem resolvidos.

"Nossa investigação criminal continua em curso e vamos seguir qualquer pista que seja concreta e garanta a manutenção das acusações", afirmou.

Além disso, o procurador informou que o Departamento de Justiça ainda deve resolver um processo civil sobre indenizações, que poderá alcançar os 18 bilhões de dólares.

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A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou nesta quarta-feira a suspensão temporária de novos contratos do governo com a companhia de petróleo britânica BP, por causa de sua gestão do vazamento de petróleo ocorrido em 2010 no Golfo do México.

"A EPA tomou esta decisão pela falta de integridade profissional da BP demonstrada pela conduta da empresa depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon, a mancha negra e sua gestão do incidente", declarou a agência em um comunicado.

A EPA citou a declaração emitida pela petroleira há duas semanas ao Departamento de Justiça, na qual a BP admitiu sua responsabilidade pelas acusações contra ela pelo desastre.

Além disso, a EPA informou que a exclusão da BP e de suas filiais para receber contratos do governo ficará vigente até que a empresa possa proporcionar informações suficientes para demonstrar à agência que cumpre com os padrões vigentes.

O acidente deixou 11 mortos e um vazamento de cerca de 4,6 milhões de barris no Golfo do México, que afetou o litoral de cinco estados dos Estados Unidos.


Em 15 de novembro, a BP assinou um acordo extrajudicial com as autoridades americanas no qual admitiu sua negligência em 11 acusações, incluindo obstrução da investigação do Congresso e violação das normais ambientais.

A empresa também teve de pagar mais de 4,5 bilhões de dólares de multa às autoridades americanas.

Dois executivos da empresa foram indiciados por homicídio culposo e um ex-diretor declarado culpado de mentir ao Congresso depois da catástrofe sobre a quantidade de barris derramadas.

Depois do acordo extrajudicial, o procurador-geral Eric Holder advertiu que os problemas legais da BP estão longe de serem resolvidos.

"Nossa investigação criminal continua em curso e vamos seguir qualquer pista que seja concreta e garanta a manutenção das acusações", afirmou.

Além disso, o procurador informou que o Departamento de Justiça ainda deve resolver um processo civil sobre indenizações, que poderá alcançar os 18 bilhões de dólares.

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