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Bônus de mulheres do HSBC são 70% mais baixos do que de homens

A diferença salarial entre homens e mulheres nos serviços financeiros tem ganhado destaque com a divulgação dos dados

HSBC: a diferença entre os pagamentos discricionários para funcionárias diminuiu 85% em 2018 (Geoff Caddick/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2019 às 06h00.

Última atualização em 14 de junho de 2019 às 06h00.

A equipe de mulheres do HSBC Holdings no Reino Unido recebe uma bonificação quase 70% mais baixa do que seus colegas do sexo masculino. Ainda assim, a diferença apresentou melhora significativa em relação ao ano anterior.

O relatório mais recente sobre os salários de homens e mulheres divulgado pelo banco britânico mostrou que a diferença entre os pagamentos discricionários para funcionárias diminuiu 85% em 2018. No geral, o HSBC divulgou uma diferença salarial entre homens e mulheres de 55% contra 61% há um ano. O banco não quis fornecer mais detalhes sobre o relatório, que inclui dados até abril de 2019.

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A diferença salarial entre homens e mulheres nos serviços financeiros tem ganhado destaque com a divulgação dos dados ao público. Parlamentares britânicos se reuniram esta semana com representantes do setor, como a responsável de recursos humanos do HSBC, Elaine Arden, para obter informações sobre os avanços das condições de trabalho para as mulheres no setor.

Empresas com mais de 250 funcionários do Reino Unido são obrigadas a informar dados sobre diferença salarial entre homens e mulheres, calculados com base na diferença entre os salários médios por hora. As empresas também serão obrigadas a publicar a diferença entre os salários mais altos e médios nos relatórios anuais a partir de 2020.

Esta semana, o HSBC indicou três mulheres para seu comitê executivo global da divisão bancária e de mercados em Londres. O comitê não tinha nenhuma mulher anteriormente.

O HSBC é o primeiro banco a divulgar os números de 2019, portanto, uma comparação para o ano só estará disponível até que outros publiquem seus próprios relatórios sobre remuneração de gênero, algo que os bancos podem fazer até abril de 2020.

O presidente do HSBC, John Flint, disse que um "sistema humano mais saudável" é uma das prioridades de sua gestão. No relatório, o executivo disse que o banco tem "mais trabalho a fazer".

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