Bônus de CEO nem sempre corresponde a resultados, diz estudo
Segundo pesquisa, maioria das 350 maiores empresas da bolsa de Londres pagam até 60% do bônus máximo a seus CEOs, mas um quarto delas tiveram quedas nos lucros
Luísa Melo
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 14h39.
São Paulo - Os bônus que os presidentes de empresa recebem nem sempre correspondem às suas performances. Pelo menos não no Reino Unido .
Segundo pesquisa recente da consultoria KPMG, entre as companhias do FTSE 350 - índice que reúne as 350 maiores empresas listas na bolsa de Londres -, a maioria pagou no mínimo 60% do bônus máximo possível a seus CEOs, ainda que um quarto delas tenham anunciado queda nos lucros.
Porém, de acordo com o "Guia de Remuneração de Diretores da KPMG 2013", um terço das corporações chega a pagar até 80% do valor máximo possível.
Entre as cem maiores empresas listadas na bolsa de Londres (FTSE 100), apenas 10% dos presidentes não receberam nenhum bônus. Já entre as 250 maiores (FTSE 250), essa fatia foi de 7%.
"Do ponto de vista do acionista, sem informações adicionais, isso pode levar à conclusão de que alguns pagamentos de bônus anual não são justificados", disse em nota David Ellis, sócio e diretor de Práticas de Remuneração da KPMG no Reino Unido.
Contudo, o salário médio dos presidentes teve um aumento "relativamente modesto": de 3 a 4%, segundo a pesquisa. Por outro lado, os bônus anuais chegam a 31% do gasto total nas empresas do FTSE 100 e a 33% nas companhias do FTSE 250.
São Paulo - Os bônus que os presidentes de empresa recebem nem sempre correspondem às suas performances. Pelo menos não no Reino Unido .
Segundo pesquisa recente da consultoria KPMG, entre as companhias do FTSE 350 - índice que reúne as 350 maiores empresas listas na bolsa de Londres -, a maioria pagou no mínimo 60% do bônus máximo possível a seus CEOs, ainda que um quarto delas tenham anunciado queda nos lucros.
Porém, de acordo com o "Guia de Remuneração de Diretores da KPMG 2013", um terço das corporações chega a pagar até 80% do valor máximo possível.
Entre as cem maiores empresas listadas na bolsa de Londres (FTSE 100), apenas 10% dos presidentes não receberam nenhum bônus. Já entre as 250 maiores (FTSE 250), essa fatia foi de 7%.
"Do ponto de vista do acionista, sem informações adicionais, isso pode levar à conclusão de que alguns pagamentos de bônus anual não são justificados", disse em nota David Ellis, sócio e diretor de Práticas de Remuneração da KPMG no Reino Unido.
Contudo, o salário médio dos presidentes teve um aumento "relativamente modesto": de 3 a 4%, segundo a pesquisa. Por outro lado, os bônus anuais chegam a 31% do gasto total nas empresas do FTSE 100 e a 33% nas companhias do FTSE 250.