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Bombardier vai cortar mais 7.500 empregos até 2018

A Bombardier disse que cerca de dois terços das demissões acontecerão na Bombardier Transportation, a unidade ferroviária sediada na Alemanha

Bombardier: o presidente-executivo não espera que as demissões afetarão as negociações com o governo canadense (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Bombardier: o presidente-executivo não espera que as demissões afetarão as negociações com o governo canadense (Susana Gonzalez/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 21 de outubro de 2016 às 16h34.

Última atualização em 21 de outubro de 2016 às 16h44.

Montreal - A fabricante de aviões e trens Bombardier anunciou nesta sexta-feira cortes de mais 7.500 empregos, enquanto tenta melhorar a rentabilidade da deficitária divisão de trens e após anos de atrasos e orçamentos estourados na área de aviação.

A Bombardier disse que cerca de dois terços das demissões acontecerão na Bombardier Transportation, a unidade ferroviária sediada na Alemanha. O restantes será na divisão aeroespacial.

O presidente-executivo, Alain Bellemare, disse que não espera que as demissões, que incluem 1.500 funcionários em Quebec e 500 no resto do Canadá, afetarão as negociações com o governo canadense sobre o investimento de 1 bilhão de dólares no programa de jatos CSeries.

"Nós entendemos que estas são decisões difíceis, mas, no final, o que nos restará é uma organização mais enxuta e forte", disse Bellemare em entrevista.

Bellemare tem se esforçado para melhorar a lucratividade da empresa desde que foi contratado em fevereiro de 2015.

Ele começou após o novo jato CSeries, atrasado há anos e excedendo o orçamento em bilhões de dólares, ter carregado a Bombardier com dívidas.

Além disso, a fraca demanda atingiu o negócio de jatos executivos e os atrasos em entregas frustraram clientes ferroviários.

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