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Boeing divulgará atualização de software para 737 MAX nas próximas semanas

Mais de 300 jatos do modelo estão em solo pelo mundo depois que dois acidentes - na Indonésia em outubro e na Etiópia no mês passado - mataram quase 350

Boeing 737: fabricante, que enfrenta uma das suas piores crises em anos, e está sob pressão (Willy Kurniawan/Reuters)
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Reuters

Publicado em 2 de abril de 2019 às 09h52.

Última atualização em 2 de abril de 2019 às 09h53.

Washington/Seattle - A Boeing anunciou nesta segunda-feira que planeja apresentar uma proposta de pacote de aprimoramento de software para o 737 MAX "nas próximas semanas", depois que a empresa disse anteriormente que planejava entregar o conserto para aprovação do governo até a semana passada.

A empresa confirmou na segunda-feira uma declaração da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) de que apresentará a atualização mais tarde do que o anunciado anteriormente.

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"Estamos trabalhando para demonstrar que identificamos e abordamos apropriadamente todos os requisitos de certificação e estaremos submetendo a revisão para a FAA uma vez concluída nas próximas semanas", disse a Boeing. "Vamos adotar uma abordagem metódica e completa para o desenvolvimento e teste da atualização, para garantir que gastamos tempo para acertar."

Mais de 300 jatos Boeing 737 MAX estão em solo em todo o mundo depois que dois acidentes - na Indonésia em outubro e na Etiópia no mês passado - mataram quase 350 pessoas.

A Boeing, que enfrenta uma das suas piores crises em anos, está sob pressão de famílias, companhias aéreas, legisladores em Washington, além de reguladores em todo o mundo, para provar que os sistemas automatizados de controle de voo de seu avião 737 MAX são seguros e que os pilotos têm treinamento necessário para substituir o sistema em uma emergência.

Duas fontes informadas sobre o assunto disseram que uma revisão da Boeing revelou problemas com "integração" quando o novo software é carregado em uma aeronave. Uma das pessoas acrescentou que os problemas descobertos "não tinham nada a ver com a Ethiopian".

Um analista indicou que era cedo demais para determinar quanto tempo isso acrescentaria à permanência em solo das aeronaves, com a aprovação de reguladores que não são dos EUA ainda devendo ser o principal fator para determinar quando os aviões voltariam a voar globalmente.

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