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Boeing negocia compra da fabricante de peças envolvida em falha com o 737 Max

Aquisição da indústria de fuselagem é uma medida para estabilizar cadeia de fornecimento após uma série de falhas de produção

Boeing 737 Max: modelos usados pela Southwest Airlines parados após falha (Mike Blake/Reuters)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 2 de março de 2024 às 19h23.

Última atualização em 4 de março de 2024 às 10h19.

A Boeing está em negociações para adquirir a Spirit AeroSystems Holdings, um movimento que poderia retomar o controle de sua antiga subsidiária, fabricante de fuselagem e também a principal fornecedora no centro de diversas questões de qualidade relacionadas ao 737 Max.

“Acreditamos que a reintegração das operações de manufatura da Boeing e da Spirit AeroSystems fortaleceria ainda mais a segurança da aviação, melhoraria a qualidade e serviria aos interesses de nossos clientes, funcionários e acionistas”, disse a Boeing na sexta-feira em comunicado.

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Comprar de volta a Spirit, que a Boeing desmembrou em 2005, marcaria o passo mais dramático já dado pela fabricante de aviões americana para estabilizar a sua cadeia de fornecimento após uma série de falhas de produção prejudiciais.

O lapso mais recente e mais grave ocorreu no início de janeiro, quando um modelo 737 Max 9 perdeu um grande painel da fuselagem durante o voo.

Embora a Spirit tenha construído a fuselagem em questão, a Boeing disse que a responsabilidade final pela segurança e pelos protocolos de produção corretos cabe ao fabricante do avião.

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A Spirit emitiu uma declaração separada confirmando as negociações, que foram antecipadas pelo Wall Street Journal e pela Bloomberg.

As ações da Spirit subiram 2,2% nas negociações pós-mercado, após um salto de 15% na sessão regular, o que levou a empresa a um valor de mercado de cerca de US$ 3,8 bilhões. A Boeing caiu 1,8% na sexta-feira e acumula queda de 23% este ano, o pior desempenho no Dow Jones Industrial Average.

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