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Boeing agora descobre falhas na fuselagem de seus aviões 787

Revisão dos modelos Dreamliner será intensificada após empresa encontrar problemas que podem causar fadiga estrutural do material da aeronave. diz jornal

Sede da Boeing (BOEI34) (Arquivo/AFP)

Sede da Boeing (BOEI34) (Arquivo/AFP)

AO

Agência O Globo

Publicado em 14 de dezembro de 2020 às 18h13.

A Boeing aumentou o número de inspeções dos recém-produzidos aviões 787 Dreamliners depois de encontrar um defeito de fabricação em partes do jato onde não havia sido detectado inicialmente, de acordo com a indústria e funcionários do governo, informou o Wall Street Journal.

Recentemente, o modelo 737 MAX da Boeing realizou seu primeiro voo após ficar em solo por quase dois anos, com a imprensa a bordo, enquanto as companhias aéreas tentam demonstrar aos passageiros que o avião redesenhado é seguro. O modelo foi proibido de voar depois de dois acidentes que mataram mais de 300 pessoas.

O voo do 737 MAX foi feito pela American Airlines e levou 45 minutos de Dallas, Texas, para Tulsa, Oklahoma. Ocorreu semanas antes do primeiro voo comercial de passageiros em 29 de dezembro.

Os engenheiros da Boeing e os reguladores de segurança aérea dos EUA concordam que a princípio o problema recém-descoberto no787 não representa um risco iminente à segurança, disseram as autoridades.

Mas a nova questão provavelmente vai levar a uma intensificação da revisão feita pela Federal Aviation Administration da produção do 787, provocada no início deste ano por outros defeitos.

A revisão mais abrangente, que cobre toda a fuselagem dos aviões ao invés de apenas algumas seções ao redor da cauda, ​​são a razão pela qual as inspeções estão demorando mais do que o previsto. Também explica por que nenhum Dreamliner foi entregue em novembro.

Um porta-voz da Boeing disse que os defeitos em questão são pontos onde a superfície da fuselagem de composto de carbono do 787 não é tão lisa quanto deveria ser. Essas áreas podem criar pequenas lacunas onde as seções da fuselagem são interligadas e podem levar à fadiga estrutural prematura, que pode exigir reparos extensos.

Segundo o WSJ, os Odefeitos marcam o quarto lapso na linha de montagem que afeta a popular família de jatos de fuselagem mais larga da Boeing.

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