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Boeing 737 MAX deve voltar a voar em agosto, diz American Airlines

A American estendeu os cancelamentos de voos até 3 de setembro, mas o presidente-executivo da companhia se disse confiante em ver o MAX voando em agosto

Boeing 737 MAX: acidentes com a aeronave na Etiópia e na Indonésia, no intervalo de cinco meses, deixaram centenas de feridos (Boeing/Divulgação)

Boeing 737 MAX: acidentes com a aeronave na Etiópia e na Indonésia, no intervalo de cinco meses, deixaram centenas de feridos (Boeing/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 12 de junho de 2019 às 14h22.

Chicago — O Boeing 737 MAX provavelmente voltará a voar em meados de agosto. É o que disse o presidente-executivo da American Airlines, Doug Parker, a acionistas da companhia aérea nesta quarta-feira (12).

A indústria de aviação está aguardando a aprovação de autoridades regulatórias das atualizações de software e de treinamento de pilotos que possam abrir caminho para que o jato volte a voar após dois acidentes na Indonésia e na Etiópia no intervalo de cinco meses. Centenas de pessoas morreram nos dois acidentes.

 

A American Airlines disse que o impacto econômico das suspensões de voos do 737 MAX — de meados de março até 19 de agosto, data inicialmente prevista pela companhia aérea para a retomada dos voos da aeronave — será de cerca de 350 milhões de dólares.

No domingo (9), a American estendeu os cancelamentos de cerca de 115 voos diários até 3 de setembro, mas Parker disse que a decisão se limitou a refletir planos mensais de programação para pilotos e comissários de bordo.

"Ninguém deve considerar isso como uma indicação de que não acreditamos que a aeronave esteja pronta em 19 de agosto", disse o executivo durante a assembleia anual de acionistas da empresa.

"Não estaríamos vendendo passagens hoje se não achássemos que é uma possibilidade altamente provável (...) que possamos fornecer o serviço até 3 de setembro", acrescentou. A American Airlines tem 24 jatos MAX, além de dezenas de encomendas.

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