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BNDES tem lucro estável em 2013, ajudado por crédito

Recuperações de crédito compensaram menores resultados em operações financeiras e participações societárias


	Sede do BNDES: resultado com participações societárias caiu 7,3 por cento, a 2,45 bilhões de reais, num desempenho justificado pelo BNDES pela maior provisão para perdas por baixa contábil
 (Divulgação/BNDES)

Sede do BNDES: resultado com participações societárias caiu 7,3 por cento, a 2,45 bilhões de reais, num desempenho justificado pelo BNDES pela maior provisão para perdas por baixa contábil (Divulgação/BNDES)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 10h40.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou 2013 com um lucro praticamente estável sobre o ano anterior, com recuperações de crédito compensando menores resultados em operações financeiras e participações societárias.

Segundo informações nesta sexta-feira no Diário Oficial, o BNDES teve lucro de 8,15 bilhões de reais no ano passado, ligeira alta de 0,3 por cento sobre os 8,13 bilhões registrados em 2012.

O resultado com participações societárias caiu 7,3 por cento, a 2,45 bilhões de reais, num desempenho justificado pelo BNDES pela maior provisão para perdas por baixa contábil.

A carteira de participações societárias do banco fechou o ano avaliada em 87,8 bilhões de reais, queda de 7 por cento sobre 2012.

O resultado com operações financeiras do BNDES caiu 1,8 por cento em 2013, a 11,7 bilhões de reais, num ano em que "os valores de mercado dos títulos negociados se aproximaram do valor da curva", segundo o banco de fomento.

A manutenção do lucro líquido em 2013 foi possível graças à recuperação de crédito no total de 695 milhões de reais e pela liquidação de operações cujo devedor encontrava-se em recuperação judicial, num montante indicado de cerca de 100 milhões de reais.

No início do mês, o BNDES informou que seus empréstimos em 2013 totalizaram 190,4 bilhões de reais, alta de 22 por cento sobre 2012, com maior expansão do setor agropecuário, impulsionado por safra recorde.

De acordo com o banco, todos os setores apoiados tiveram crescimento nas liberações no ano passado. A indústria respondeu por 30 por cento do total liberado (58 bilhões de reais) e a infraestrutura por 33 por cento (62,2 bilhões de reais), aumentos de 22 e de 18 por cento, respectivamente.

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