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Blackrock quer retomada de conversas de AstraZenca e Pfizer

Maior acionista da AstraZeneca quer retomada eventual de conversas, mas apoia decisão desta semana de rejeitar a proposta atual da Pfizer

Pfizer: seria possível para a AstraZeneca iniciar negociações a partir de final de agosto (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 08h59.

São Paulo - A BlackRock , maior acionista da AstraZeneca , quer que a empresa do setor farmacêutico eventualmente retome negociações com a Pfizer sobre uma potencial venda, mas apoia a sua decisão desta semana de rejeitar a proposta atual da Pfizer, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.

A AstraZeneca, que tem sede em Londres, recusou na segunda-feira a oferta "final" em dinheiro e ações da Pfizer, avaliada em cerca de 118 bilhões de dólares. Segundo as regras de aquisição do Reino Unido, a oferta da Pfizer expira em 26 de maio.

Depois disso, a Pfizer teria de esperar seis meses antes de fazer outra oferta. No entanto, seria possível para a AstraZeneca iniciar negociações a partir de final de agosto, se decidir que quer buscar uma oferta maior.

A visão da BlackRock, relatada pela primeira vez pela Sky News, é divulgada após esforços de assessores da Pfizer em instar investidores contra a decisão da AstraZeneca de rejeitar sua proposta.

Vários acionistas principais têm falado, mas os sentimentos têm sido mistos. Antes da visão da BlackRock se tornar conhecida, investidores que representam cerca de 10 por cento da base acionária da AstraZeneca já haviam dito que não concordavam com a decisão do Conselho, com um número semelhante amplamente apoiando a decisão.

A BlackRock detém 8 por cento da AstraZeneca e também detém 6,8 por cento da Pfizer, de acordo com dados da Thomson Reuters.

A BlackRock não quis comentar.

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São Paulo - A BlackRock , maior acionista da AstraZeneca , quer que a empresa do setor farmacêutico eventualmente retome negociações com a Pfizer sobre uma potencial venda, mas apoia a sua decisão desta semana de rejeitar a proposta atual da Pfizer, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.

A AstraZeneca, que tem sede em Londres, recusou na segunda-feira a oferta "final" em dinheiro e ações da Pfizer, avaliada em cerca de 118 bilhões de dólares. Segundo as regras de aquisição do Reino Unido, a oferta da Pfizer expira em 26 de maio.

Depois disso, a Pfizer teria de esperar seis meses antes de fazer outra oferta. No entanto, seria possível para a AstraZeneca iniciar negociações a partir de final de agosto, se decidir que quer buscar uma oferta maior.

A visão da BlackRock, relatada pela primeira vez pela Sky News, é divulgada após esforços de assessores da Pfizer em instar investidores contra a decisão da AstraZeneca de rejeitar sua proposta.

Vários acionistas principais têm falado, mas os sentimentos têm sido mistos. Antes da visão da BlackRock se tornar conhecida, investidores que representam cerca de 10 por cento da base acionária da AstraZeneca já haviam dito que não concordavam com a decisão do Conselho, com um número semelhante amplamente apoiando a decisão.

A BlackRock detém 8 por cento da AstraZeneca e também detém 6,8 por cento da Pfizer, de acordo com dados da Thomson Reuters.

A BlackRock não quis comentar.

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