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Biosev fecha safra 17/18 com moagem recorde

Empresa, braço sucroenergético da Louis Dreyfus Company, é a segunda maior processadora de cana do mundo

Biosev: empresa fechou a safra 2017/18, em 31 de março, com a maior moagem da história (Nacho Doce/Reuters)
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Reuters

Publicado em 13 de abril de 2018 às 09h40.

São Paulo - A Biosev , braço sucroenergético da Louis Dreyfus Company (LDC), fechou a safra 2017/18, em 31 de março, com a maior moagem da história, em meio a uma maior utilização da capacidade instalada e investimentos abaixo do previsto.

Em fato relevante divulgado na noite de quinta-feira, a companhia, a segunda maior processadora de cana do mundo, relatou processamento de 32,7 milhões de toneladas de cana, alta de 3,6 por cento sobre o ciclo anterior.

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Tal quantidade representou utilização recorde de 89,7 por cento da capacidade instalada.

"Esses resultados confirmam a eficácia das melhorias aplicadas na gestão agrícola e industrial da Biosev", afirmou a empresa, acrescentando que o capex na temporada foi de 1,14 bilhão de reais, abaixo do guidance, que ia de 1,16 bilhão a 1,34 bilhão de reais.

"A melhoria da produtividade no campo, incluindo a implementação de novo modelo de plantio, contribuiu para a formação de um canavial mais jovem, com longevidade aumentada, reduzindo a taxa de renovação dos canaviais para as próximas safras", acrescentou a companhia.

Sem citar a fabricação de açúcar e etanol, a Biosev apenas relatou que os Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) na safra somaram 4,21 milhões de toneladas, crescimento de 3,5 por cento ante 2016/17.

"Os resultados refletem os avanços do nosso projeto empresarial que tem como estratégia o desenvolvimento de canaviais de alta qualidade combinado a unidades industriais de alta confiabilidade operacional e eficiência de processos, ao menor custo de produção", afirmou em comunicado à imprensa o presidente da Biosev, Rui Chammas.

O anúncio sobre o fechamento de safra ocorre dias após a companhia divulgar uma reestruturação de 3,66 bilhões de reais em dívidas e a injeção de 1 bilhão de dólares em aumento de capital pela controladora LDC.

 

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