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Bezos defende cultura da Amazon em carta a acionistas

O fundador e presidente-executivo da Amazon defendeu a cultura corporativa da varejista, assunto de reportagem crítica feita pelo The New York Times

Jeff Bezos, CEO da Amazon: "a razão pela qual as culturas são tão estáveis ao longo do tempo, é porque as pessoas se auto selecionam" (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 16h53.

San Francisco - O fundador e presidente-executivo da Amazon.com , Jeff Bezos , defendeu a cultura corporativa da varejista online, que foi o assunto de uma reportagem crítica feita pelo The New York Times no ano passado.

"A razão pela qual as culturas são tão estáveis ao longo do tempo, é porque as pessoas se auto selecionam", disse Bezos em carta enviada a acionistas nesta semana.

"Alguém energizado pelo zelo competitivo pode escolher e ser feliz em uma cultura, enquanto alguém que ama o pioneirismo e a criação pode escolher outra", disse ele, acrescentando que a Amazon nunca declarou que a sua abordagem era a "única correta".

A Amazon foi assunto de uma investigação de meses pelo Times, que retratou que a empresa tinha uma cultura corporativa agressiva, a qual excluía trabalhadores que haviam obtido uma avaliação ruim de seus colegas e gerentes.

A varejista online refutou vigorosamente a reportagem do jornal após ter sido publicado no ano passado, com o principal porta-voz da empresa, Jay Carney, tomando a atitude sem precedentes de escrever uma carta pública para defender a Amazon e revelar informações pessoais sobre os ex-funcionários citados na reportagem.

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"A razão pela qual as culturas são tão estáveis ao longo do tempo, é porque as pessoas se auto selecionam", disse Bezos em carta enviada a acionistas nesta semana.

"Alguém energizado pelo zelo competitivo pode escolher e ser feliz em uma cultura, enquanto alguém que ama o pioneirismo e a criação pode escolher outra", disse ele, acrescentando que a Amazon nunca declarou que a sua abordagem era a "única correta".

A Amazon foi assunto de uma investigação de meses pelo Times, que retratou que a empresa tinha uma cultura corporativa agressiva, a qual excluía trabalhadores que haviam obtido uma avaliação ruim de seus colegas e gerentes.

A varejista online refutou vigorosamente a reportagem do jornal após ter sido publicado no ano passado, com o principal porta-voz da empresa, Jay Carney, tomando a atitude sem precedentes de escrever uma carta pública para defender a Amazon e revelar informações pessoais sobre os ex-funcionários citados na reportagem.

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